Francisco Teixeira fica no cargo, diz vice-líder do Pros

16/05/2014 08h08

fotofracSegundo o deputado Antonio Balhmann, o ministro fica na pasta, as senhas dos diretórios estaduais serão devolvidas e mais diálogo será adotado no partido - que se reuniu na última terça-feira Na quebra de braço entre a família Gomes - Cid e Ciro e o líder do Pros Givaldo Carimbão que saiu ganhando foi a turma do Ceará que garantiu a permaneça do ministro Francisco Teixeira e assim, sendo o alagoano Marco Fireman não será mais nomeado para a Integração Nacional. Carimbão entendeu as queixas e prometeu consultar os colegas nas questões internas. “Ele foi muito humilde. Admitiu que errou e disse que tudo será feito em discussão com a bancada. Ficou tudo OK”, segundo declarou o parlamentar Balhmann(Pros-Ceará) O ministro da Integração Nacional, o cearense Francisco Teixeira, vai continuar no cargo, garantiu o vice-líder do Pros na Câmara dos Deputados, Antônio Balhmann (CE). A pasta vinha sendo reivindicada pelo líder do Pros, Givaldo Carimbão (AL), como condicionante para o apoio do partido à reeleição da presidente Dilma Rousseff. De acordo com Balhmann, a permanência de Teixeira no cargo foi confirmada em reunião da bancada federal do Pros com Carimbão na última terça. “Isso (a pressão pela substituição de Teixeira) já está zerado. Ontem mesmo (na terça) confirmamos pela bancada que o Teixeira fica. Não há interesse do partido em mudar isso. O ministro tem a extrema confiança da bancada”, disse Balhmann. Na semana passada, segundo Balhmann, os deputados cearenses do Pros iniciaram mobilização na bancada para que Carimbão a ouvisse mais antes de falar e decidir pelo partido. “A gente colocou a questão assim: se não alterar a postura da liderança, a bancada pediria mudança. Não era uma insatisfação só nossa (do Ceará), era de toda a bancada”. Na conversa de terça, os deputados do Pros criticaram Carimbão por ele não ter consultado a bancada quando a direção do Pros recolheu a senhas dos diretórios estaduais, alegando necessidade de organização. “Cada estado vai ter liberdade de construir suas coligações de acordo com sua realidade política. As senhas serão devolvidas, e criada uma nova forma da executiva do partido acompanhar as realidades estaduais”, disse Balhmann.