ET alfineta os maus gestores dizendo lugar deles é na cadeia

16/07/2014 08h08

etO procurador-geral de Justiça, licenciado e candidato ao governo pelo PSDB, Eduardo Tavares endureceu nos seus recados,a classe política de Alagoas, afirmando "para essas pessoas que procuram enriquecer com o dinheiro público, não vejo outro caminho que não seja a cadeia." Segundo ele, foi o que fiz nesse tempo no Ministério Público, onde processei e prendi quase 200 maus gestores. " Por isso tenho repúdio de parte dos políticos alagoanos”, disse Tavares. ”Alagoas precisa passar por essa modificação, por essa experiência de ser administrada por alguém de fora da política. E estou feliz porque sinto que terei a oportunidade de governar. Precisamos desse novo olhar, dessa nova forma de encarar desafios. O que podemos é voltar no tempo, voltar ao crime de mando. Não podemos andar para trás”, avaliou candidato do PSDB O tucano Eduardo Tavares abordou ainda sua atuação dentro dos quase 30 anos no Ministério Público Estadual, como promotor e procurador-geral de Justiça, no combate à corrupção e ao desvio de recursos públicos. “Precisamos separar os políticos sérios, que usam a verdadeira política para aprimorar o Estado, dos políticos que confundem o que é público com o que é privado, que querem fazer da política seu meio de vida.

Vasto conhecimento

Ao ser questionado sobre segurança pública Tavares ressalta que como procurador de Justiça e secretário de Estado da Defesa Social, adquiriu vasto conhecimento na área. “Durante 30 anos, Alagoas deixou de fazer seu dever de casa com políticas públicas primárias. Deixou de ter um ensino de qualidade, um ensino integral que preparasse o cidadão para vida e para uma profissão futura. Nos últimos 7 anos é que o governo tem corrido para recuperar o tempo perdido. Outro fator que contribuiu para o crescimento da violência foi a droga. Para cada 120 homens que morrem na América do Sul de causas violentas, 80 são por uso de drogas”, alertou Tavares. “Outro problema é a ausência de uma polícia qualificada, com um quantitativo capaz de enfrentar o tráfico. Defendo o uso da inteligência e da tecnologia para descobrir os autores dos crimes e da contratação de mais policiais. Quando fui secretário, ativei a cavalaria e abri 26 bases da Polícia Militar do Farol até a Pajuçara no sentido de reduzir o número de homicídios”, disse Tavares. “Para enfrentar e conter a violência, é preciso o apoio de toda a comunidade, governo federal, estado, município. É necessário ter políticas públicas primárias, polícia ostensiva, polícia preventiva e planejamento estratégico”, resumiu Tavares.