Renan negou envolvimento denuncia ex-diretor da Petrobras

08/09/2014 09h09

Antes do almoço na churrascaria Carro de Boi, com a participação do vice-presidente Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros negou o assunto do envolvimento seu com o doleiro Alberto Youssef, dizendo "não conhecer o doleiro". Para ele, “A delação premiada quando é feita só para ferir pessoas ela, sinceramente, não deveria diminuir a pena. Deveria agravar a pena”. “Não conheço Yousseff nunca ouvi falar de Yousseff”, afirmou e voltou a repetir aos jornalista “A delação premiada quando se faz para atingir pessoas e beneficiar outras, ela deveria agravar a pena. Acho que esse é o aprendizado que o Brasil vai passar. Houve uso político da delação premiada”, disse. Também, o vice-presidente da República, Michel Temer, presidente nacional, licenciado do PMDB, disse que o Supremo Tribunal Federal é quem irá se pronunciar sobre os nomes citados pelo ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa: “Primeiro, o PMDB enquanto instituição não tem nada com isso. A chamada delação premiada tem seus problemas”, afirmou, elogiando o Supremo e em seguida retomando:“Mas isso precisa ser levado com cuidado para que não haja acusações que possam vir a ser infundadas”, afirmou Temer.

Comentando a pesquisa

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), passou por Alagoas, na manhã deste sábado (06) e comentou as pesquisas de intenções de voto em que a presidente Dilma Rousseff (PT) aparece empatada com Marina Silva (PSB/Rede). “Ela (Dilma) está sempre em primeiro lugar”, disse. Temer minimizou o crescimento de Marina, que assumiu a “cabeça” da chapa do PSB depois da trágica morte de Eduardo Campos no último dia 13 de agosto. “Em nenhuma pesquisa, desde a primeira delas, a Dilma nunca este em segundo lugar. Esteve sempre em primeiro lugar. Hoje em dia a disputa é democrática. O país vive um clima de estabilidade institucional extraordinária”, afirmou o vice de Dilma.