Um choro que não quer acabar

04/11/2014 19h07

n-AECIO-large570Como disse aqui anteriormente esta foi a eleição mais renhida desde a redemocratização do país. Os ânimos se acirraram ainda mais em face do advento das redes sociais, que em eleições futuras podem “descambar” até para embates mais sérios. Todavia, mesmo já contados os votos, conhecidos os eleitos e derrotados, esses últimos teimam em tentar um “terceiro turno”, para criar um clima de instabilidade no governo federal, apoiado pela grande mídia que sempre foi alimentada pelos polpudos cofres do governo federal e teme que agora os recursos fiquem escassos em razão da proposta de regulação da mídia, que nada mais é do que a democratização dos meios de comunicação, com uma maior participação de todos, inclusive no “bolo publicitário”. Até “auditoria” no sistema eletrônico de apuração e contagem de votos, elogiado mundo à fora, o PSDB insiste em fazer numa vindita despropositada. A tentativa não passa de mero choro de derrotados que não se conformam com o resultado das urnas - que até lhes foram favoráveis - tendo em vista o grande avanço que o país obteve nos últimos 12 anos em comparação aos oitos anos em que estiveram no Poder. Hoje (04), O senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado na eleição de 26 de outubro - retomou oficialmente o seu mandato no Congresso Nacional. Na sua chegada, como esperado, ele foi recepcionado por um ‘batalhão’ de militantes e parlamentares tucanos, além de partidos aliados na oposição como o DEM e o PPS. E já tratou de dar passos em direção a 2018 e de se tornar a voz dos “descontentes”: “Fui o candidato das liberdades, da democracia. Aqueles que agem de forma autoritária e truculenta não estão no nosso campo político”, disse Aécio. Segundo o senador mineiro, ele integra o que chamou de “um grande exército a favor do Brasil”, no qual ele irá “exercer o papel que me foi delegado por 51 milhões de brasileiros”, número correspondente aos votos recebidos por ele no segundo turno. Mesmo que a presidenta Dilma tenha acenado para um diálogo em favor do Brasil, percebe-se que pela disposição do senador mineiro, o embate contra o governo continuará... Sem tréguas!