Mesmo sendo o seu quarto mandato que vai assumir, inclusive dois de prefeito de Murici e assim não é nenhum novato na politica, o governador diplomado Renan Filho(PMDB) enfrenta muitas dificuldades para montar o secretariado porque não é fácil administrar o apetite de uma Frente que tem 17 partidos. Hoje, bem mais aliviado pelo arrefecimento das pressões, o governador eleito está montando o segundo e espera encerrar todas as escolhas antes das festas do Natal. O embrólio maior é com o PT, onde a birra entre o deputado federal Paulão do PT e seu companheiro Judson Cabral, que não foi bem sucedido na sua tentativa de reeleição amargando uma suplência. Cabral foi vítima do tsunami de voto dado ao tucano Rodrigo Cunha que teve o apoio total do prefeito tucano em Maceió, Rui Palmeira. No entanto, Judson Cabral é o nome do PT mais simpático na cupula do futuro governo Renan Filho. Paulão tenta impor de goelha baixo o nome do seu fiel escudeiro, ex-presidente da extinta Ceal e hoje, Eletrobras, eletricitário Joaquim Brito que foi afastado da empresa, pela então ministra do Gabinete Civil Dilma Rousseff. Fica dificil emplacar Brito no seu retorno a Eletrobras, onde o atual presidente, é o engenheiro alagoano de Chã Preta Cícero Vladimir de Abreu com cotação alta entre os inquilinos da presidente Dilma pelo seu belo trabalho no projeto de Luz para Todos em Alagoas. O mais estranho é que Vladimir é/ou era muito ligado ao Joaquim Brito. E agora, tenta dá-lhe uma rasteira. Joaquim Brito ainda tem um sonho de consumo: voltar a dirigir a Eletrobras onde ficou quase 8 anos. Ou ainda ir para CBTU tendo ainda como avalista Paulao do PT e o senador Renan Calheiros. Mas, CBTU é capitania heredritária do senador Benedito de Lira que agora foi promovido a líder do PP no Senado e se fortaleceu perante a Dilma. Comenta-se outra possibilidade de ser o deputado Ronaldo Medeiros que fez dobradinha com Paulão do PT, justamente para afastar a possibilidade de reeleição do Judson Cabral. Medeiros já foi muito ligado ao senador Renan Calheiros. Entretanto, quando ainda estava se especulando a ida de Renan Filho para ser o candidato ao governo, o deputado reeleito andou de "namoro" e querendo apoiar o senador Benedito de Lira. Esse ciúme de Medeiros fica por conta de sua briga com o atual gerente do INSS em Alagoas. Outro entrave para Renan Filho, é a vontade de ser secretário do presidente do PT do B, Marco Toledo que luta para conquistar a vaga em lugar da deputado federal Rosinha da Adefal que não foi bem sucedidda na eleição . Mas, a preferência é da Rosinha da Adefal que conta com dois votos muito forte: do pai e filho Renan Calheiros. Toledo chegou a implantar na imprensa que Rosinha da Adefal estaria se preparando para retornar o seu cargo de origem: no TRT de Alagoas.