“Ano novo, tudo novo!”... É mais ou menos assim que pensa grande parte da população quando na passagem do réveillon vê espocar os fogos de artificio nos horizontes das cidades. Em 2015 esse pensamento se acentua com mais veemência, pois é um ano em que se renovam os quadros políticos oriundos da eleição geral de outubro passado. Os governantes mesmo que reeleitos querem fazer algo diferente. Deixar uma marca própria. Alguma coisa nova! Em Brasília, Dilma que prometera na campanha “mudar mais”, até agora só mudou mesmo os nomes dos ministros, realizando numa aliança predominantemente fisiológica, para garantir a base política no Congresso e até (quem sabe!) a permanência no mandato, já que o país inapelavelmente se dividiu ao meio, entre esquerda e conservadores e a onda de execração contra os ocupantes do governo e especialmente o Partido dos Trabalhadores se eleva a cada dia, vide caso Petrobras. Outra mudança, desta feita sentida dolorosamente pela população se deu esta semana com o aumento das tarifas e juros, além do IPI e combustível que foram majorados consideravelmente revoltando o brasileiro. A prática é um agravante para o crescente ódio contra Dilma, em que pese o governo defender a medida alegando que sua implantação é feita para a “defesa dos direitos dos trabalhadores”. Como nem todo mundo domina Economia os “novos cristãos” devem aguardar o desenrolar dos fatos para ver no que vai dar essa cruzeta toda. Aqui na terra caetés, o governador Renan Filho está embalado. Jovem, procura dinamizar ao máximo a gestão que se inicia. Um exemplo é o aparelho de segurança que parece viver dias mais diligentes no combate à violência. Outra é a máquina administrativa que deve ser reformada. Em que pese estar carregada ainda de tintas tucanas parece que agora vai funcionar num ritmo mais acelerado, vontade de todo alagoano que realmente tem pressa. Em Arapiraca e Palmeira dos Índios os gestores seguem o modelo nacional e estadual e tentam oxigenar suas administrações. Trocam secretários em grande escala para tentar salvar ainda o que resta. Mas já repetia o cientista político palmeirense Azeário Ferreira que “toda vassoura nova, sempre varre bem”, afirmando que políticos se assemelham às vassouras, que são boas quando suas cerdas estão novas. Tal qual a vassoura, o político mostra serviço com eficiência quando inicia mandato ou já desgastado quer dar uma guinada positiva em sua popularidade. Dilma, Renan Filho, os parlamentares (que ainda não tomaram posse), os prefeitos (em meio de mandato) precisam fazer diferente a partir de agora. Mostrar que trabalham bem, mesmo quando as cerdas de suas vassouras estiverem desgastadas. A sociedade está mais vigilante. A tecnologia e as redes sociais colaboram neste sentido.

E é apenas isso o que o povo deseja!