Eletrobrás de Alagoas pode ser vendida

08/05/2015 09h09
eletro

Brasília(Reuters)- A Eletrobras pretende vender o controle da Eletrobrás de Alagoas e de suas outras distribuidoras, disse nesta quarta-feira à Reuters uma fonte próxima ao grupo estatal. “A ideia é vender o controle dessa e de todas as distribuidoras. Queremos começar o processo esse ano, após a renovação das concessões”, disse a fonte, que falou sob condição de anonimato. No caso da Celg D, o primeiro passo foi dado com a publicação no Diário Oficial desta quarta-feira de recomendação do Conselho Nacional de Desestatização (CND) para que a presidente Dilma Rousseff aprove a inclusão da distribuidora de energia no Programa Nacional de Desestatização (PND). Além do controle da Celg, a Eletrobras quer vender a participação majoritária que possui nas distribuidoras de Alagoas(extinta Ceal), Piauí, Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima, segundo a fonte. Procurada, a assessoria de imprensa da Eletrobras disse que o Conselho de Administração ainda está avaliando o assunto e que ainda não há uma decisão sobre o destino das distribuidoras do grupo. O governo está para lançar o modelo de renovação das concessões de distribuição de energia, que deverá exigir das empresas contempladas melhorias na qualidade dos serviços. A Eletrobras concluiu a compra do controle da Celg D no fim de janeiro deste ano, pagando 59,45 milhões de reais para ficar com 76.761.267 ações ordinárias da empresa, o equivalente a 50,93 por cento do capital. A área de concessão da Celg D abrange 237 municípios de Goiás. A publicação no DO desta quarta recomenda que o Ministério de Minas e Energia fique responsável pela execução e acompanhamento do processo de desestatização e que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se responsabilize pela contratação dos serviços necessários à execução do processo e conceda o apoio técnico necessário. As ações representando a participação da Eletrobras no capital da empresa devem ser depositadas no Fundo Nacional de Desestatização no prazo máximo de cinco dias após a publicação do decreto de inclusão da empresa no plano de desestatização.