JL dá anuência Justiça vender ou arrendar massa Falida

21/08/2015 19h07

jl122

O impasse sobre a venda ou arrendamento das usinas de JL, foi dado um grande passo pelo empresário João José Pereira Lyra que apresentou a Justiça, no dia 11 deste mês, um oficio de anuência com a venda ou arredamento das três unidades em Alagoas e duas em Minas Gerais. Essa atitude do empresário e ex-deputado federal pode acelerar as negociações por parte do juiz Kleber Rocha que tem a supervisão pelo processo na Justiça de Alagoas. “Não obstante o entendimento diverso ao de vossa excelência, não haverá interposição de quaisquer recursos contra a decisão em referência, tendo em vistas a consciência de que, nesse momento, importa dar celeridade ao processo, tratando toda e qualquer outra questão por vias outras admitidas pela legislação pátria”, diz o empresário no ofício. João Lyra adiantou que "é preciso resolver a questão trabalhistas da massa fálida, porque ele não tem nenhum interesse de prejudicar os trabalhadores. O empresário garantiu a Justiça, que não vai embargar o processo de vendas do grupo de usinas JL. Ele deseja pagar os credores, deixando claro sua posição no sentido de que, havendo venda ou arredamento de ativos, devem todos os créditos apurados serem dirigidos rigorosamente ao pagamento dos trablahadores. João Lyra foi enfático ao afirmar: "não quero prejudicar nenhum dos trabalhadores do grupo JL". Sabe-se que um grupo de 100 produtores de cana do Estado já iiniciou o trabalho de negociação apresentando uma proposta para assumir a Usina Uruba, que fica na cidade de Atalaia. Também o empresário João Lyra deve viabilizarf a venda das duas usinas de Minas Gerais, que já receberam propostas. JL não quer prejudicar ninguém e nem criar obstáculo para se chegar um final feliz da situação da massa fálida do grupo João Lyra.

Venda dos bens

O juiz Mauro Baldini havia determinado a venda dos bens da massa falida do grupo Laginha Agroindustrial S/A, que teve falência decretada em 2008, no dia 20 de fevereiro. Decisão que foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL).

Segundo o magistrado, as cinco usinas, em Alagoas e Minas Gerais, além do escritório central da companhia, em Maceió, e um jatinho seriam leiloados para sanar as dívidas existentes da empresa.

Falência

A falência do grupo João Lyra foi decretada pela Justiça em 2008. Nove anos depois, foi decretada novamente, pelo juiz Sóstenes Alex Costa de Andrade. Durante o processo, o empresário ficou impedido de entrar na usina Laginha. A alegação era que a presença dele seria prejudicial ao andamento da ação, por conta de ameaças recebidas pelos funcionários.