Lula perseguido. Coitado!

19/09/2015 00h12

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O cara chegou à presidência da República sem emprego, sustentado durante anos pelo PT e com um pequeno patrimônio declarado. Ao deixar o cargo ele e seus filhos e agregados saíram milionários. Bastaram oito anos para que a família de Luiz Inácio Lula da Silva se tornasse uma das mais ricas e poderosas do país. Durante o seu mandato ele e seus filhos foram acusadosinúmeras vezes de improbidade , corrupção e enriquecimento ilícito. O dantesco episódio do “Mensalão” escancarou toda a sujeira praticada nos gabinetes do Palácio do Planalto, as tenebrosas transações à sua volta e ele simplesmente sustentava que “não sabia de nada”. Os ministros de sua maior confiança e seus principais aliados foram julgados e condenados. Se desmoralizaram, mas não ousaram citar seu nome  fazendo-o escapar do grande escândalo de corrupção , mesmo mostrando as evidencias ser ele o principal mentor.

Agora supostamente um dos protagonistas principais de outro escândalo bem maior (Operação Lava Jato) que desviou bilhões da Petrobrás, tenta mais uma vez sair impune e ainda tem a ousadia de protestar contra a Polícia Federal que o investiga e já chegou a alguns de seus muitos crimes cometidos contra os cofres públicos.

Lula diz que essa é uma tentativa de atingi-lo politicamente.Segundo seus interlocutores, ele afirmou que o pedido será usado como munição da oposição. Ainda segundo eles, o ex-presidente reclamou de excessos cometidos por delegados da PF sob a condução do ministro José Eduardo Cardozo.

Os delegados da Polícia Federal estão prontos para “limpar o Brasil” sob o comando do ético juiz Sérgio Moro e esta ação que ainda tem muito o que apurar tem deixado o ex-presidente sem dormir, segundo fontes de sua intimidade.

O problema é que o pedido de investigação antes de julgado pelo Supremo Tribunal Federal só será avaliado pelo ministro relator, Teori Zavascki, depois de uma manifestação do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que se

for contrário, o ministro do STF não irá ouvi-lo. Ai é que mora o perigo.

Decisão equivocada

Algumas empresas sem a capacidade técnica e legal para participar da licitação para o transporte público de Maceió resolveram tumultuar o processo que se arrasta por anos e finalmente agora caminha para uma solução com embasamentotécnico, voltado para o interesse público e cumprindo todos os ritos processuais exigidos no complicado procedimento licitatório.

Tudo ia muito bem até que a conselheira do Tribunal de Contas, Rosa Albuquerque, que não entende de ônibus e muito menos de licitação, determinou a suspensão do processo. Sem ao menos ter base jurídica para justificar sua absurda decisão, ameaçando um grande prejuízo à população de Maceió.

O eficiente Ministério Público de Contas, composto por especialistas em direito e altamente responsável pela coisa pública, por seu chefe Rafael Alcântara, se disse surpreendido com a decisão da conselheira e iria pedir a reconsideração do ato por ser absurdo e inadequado.

Ordem restabelecida

A Prefeitura de Maceió agiu rápido para contestar a desmiolada decisão da conselheira do Tribunal de Contas e encontrou na caneta do juiz Antônio Emanuel Dórea, da Vara da Fazenda Municipal, a resposta adequada com uma liminar mantendo o calendário da licitação dos ônibus. Agora resta a conselheira Rosa Albuquerque conseguir explicar as razões que a levaram a tentar impedir a realização da licitação. Será que vai conseguir?

A queda anunciada

Uma história contada por Sebastião Nery

É um velho e macabro ritual na historia brasileira. Quando os presidentes da Republica estão para cair, um jornalão dá o grito em editorial na primeira pagina. E nenhum tem resistido a essas aves de mau agouro. Foi assim com Getúlio, Jânio, Jango, Collor.

Domingo, de alto a baixo da primeira pagina, em letras garrafais, a “Folha de S. Paulo”, tentando disfarçar, mas indisfarçadamente, anunciou a derrubada de Dilma. Não diz como nem quando. Mas logo: -“Última Chance”

– “Não há, infelizmente, como fugir de um aumento de impostos, recorrendo-se a novas alíquotas sobre a renda dos mais privilegiados e à ampliação emergencial de taxas sobre combustíveis, por exemplo.Serão imensas, escusado dizer, as resistências da sociedade a iniciativas desse tipo. O país, contudo, não tem escolha. À presidente Dilma Rousseff tampouco: não lhe restará, caso se dobre sob o peso da crise, senão abandonar suas responsabilidades presidenciais e, eventualmente, o cargo que ocupa”.

Dilma tem sido um patético espetáculo de incompetência e atabalhoamento. Diz uma coisa e faz exatamente outra. As palavras bailam em sua boca como vacas bêbadas soltas no pasto. Cada uma para um lado. Finge de espertalhona e faz do governo um ridículo bate-cabeça.

O ministro da Fazenda diz uma coisa e logo o do Planejamento diz outra, porque ela mandou. O Chefe da Casa Civil já nada diz, porque também não adianta, pois ninguém acredita mesmo nele. Nem ele. Confesso não ter a menor competência para entender Dilma. Ou passa as noites no Alvorada tomando porres homéricos ou endoideceu de vez.

Quem sai e quem fica?

Um fato já está em andamento e tem gerado muita dor de cabeça em auxiliares diretos do governador Renan Filho. O chefe já avisou que vai dar uma mexida na equipe e a coisa é para logo. Em algumas pastas os resultados não têm correspondido às expectativas e este fato tem incomodado o Palácio do Governo, que vem monitorando e avaliando o desempenho geral principalmente de secretários e presidentes de autarquias.

Burocracia que emperra

Já se constatou que há uma burocracia excessiva na administração estadual fato que tem gerado queixas e até prejuízos para o tesouro estadual. O rito processual é lento em praticamente todos os setores. A Administração se vê de mãos atadas nas contratações de obras, serviços e compras, pois uma simples licitação ou mesmo dispensa consome o triplo do tempo necessário para sua finalização. Há acusações mutuas entre os diversos órgãos responsáveis pela tramitação processual. Está precisando um “freio de arrumação” que só o governador pode dar.

Investindo no servidor

O presidente do Tribunal de Justiça. Desembargador Washington Luiz, tem como meta em sua gestão a modernização e aparelhamento das atividades do Poder Judiciário na capital e no interior. Outro foco á a valorização e oportunidade de capacitação dos servidores. Para tanto, através da Escola da Magistratura, sob a direção do desembargador James Magalhães, estará sendo desenvolvido um projeto de treinamento técnico continuado com a oferta de vários cursos de interesse da classe, motivando o funcionalismo e aperfeiçoando os serviços prestados àcomunidade.

Quem quer ser prefeito?

Não demora muito e estaremos vendo anúncios oferecendo cargos de prefeitos e mesmo assim algumas prefeituras ficarão sem administrador. A situação dos municípios brasileiros, principalmente os menores, é caótica e a tendência e se agravar ainda mais. Culpa maior do governo federal que cria programas enganosos, incham as estruturas dos municípios e depois os faz pagar a maior parte das contas.

Em Alagoas a situaçãodo presidente da Associação dos Municípios, Marcelo Beltrão é de desespero e não aguenta mais a pressão dos seus colegas de infortúnio.

Esta semana ouvia de um prefeito que mesmo podendo não vai disputar a reeleição: “Estou fora, isto não é coisa para homem de vergonha. Prometi e não vou cumprir, quem votou em mim está decepcionado com toda razão. Larguei minhas atividades profissionais e perdi dinheiro. Quando deixar a Prefeitura ainda vão chegar o Ministério Público Federal e a AGU para dizer quer roubei esse dinheiro vagabundo que o governo federal manda em migalhas. Vou cuidar de minha vida. Política nunca mais!” .

Entidades cobram decisão

Em documento entregue ao governador do Estado de Alagoas, Renan Filho, o Fórum de Combate à Corrupção de Alagoas (Focco/AL) manifestou preocupação com o preenchimento da vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. O Focco/AL defende que o chefe do governo estadual escolha um dos representantes do Ministério Público de Contas para assumir a titularidade do cargo.

Segundo representantes do Fórum, instituições dos Três Poderes possuem o mesmo entendimento, como se pode ver em manifestações recentes da Procuradoria-Geral do Estado de Alagoas, Supremo Tribunal Federal, Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas e do próprio TCE/AL. O que espera o governador?