Afirmando que “os recursos públicos no Pilar estão sendo aplicados com responsabilidade e em áreas prioritárias, como a Saúde, para que não falte medicamento para a população, que precisa ser devidamente assistida", o prefeito peemedebista Carlos Alberto Canuto reafirmou , que não existe um posicionamento oficialk acerca da realização do tradicional Festival do Bagre." Ele disse ainda,  está tomando medidas de redução de despesas em decorrência da queda de repasses pelo governo federal, a exemplo do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que, para o mês de setembro, sofreu corte de quase 40%. Segundo Canuto, desmente qualquer comentário publicado em rede social, pela Prefeitura, sobre a realização do evento na cidade - o que levou o Ministério Público Estadual (MPE) a recomendar a não promoção da festa, em virtude da crise econômica que atinge os municípios alagoanos -, e que a prefeitura prioriza investimentos na área da Saúde. Ainda de acordo com o Carlos Alberto Canuto, a prefeitura não pode ser responsabilizada por qualquer publicação sobre o Festival do Bagre que não seja por meio de mídia oficial. Na manhã de hoje, a Promotoria de Justiça de Pilar recomendou ao prefeito a suspensão do uso de recursos públicos para o custeio do festival, em especial para a contratação de grupos musicais, palcos e equipamentos sonoros. O Tribunal de Contas do Estado também expediu recomendação pela não realização do evento. De acordo com a assessoria do Ministério Público, o órgão tomou como base para o procedimento a situação de penúria relatada por dezenas de gestores, em virtude da escassez de receita, o que tem gerado, inclusive, demissões. “Por isso, o Município vive situação de calamidade pública administrativa. A falta de recursos financeiros impossibilita-o de honrar todos os seus compromissos e de manter os serviços públicos necessários ao bem-estar da comunidade”, explica o promotor de Justiça Jorge Dória. O titular da Promotoria de Justiça do Pilar também se reportou ao fato de a Prefeitura daquela cidade ter aderido a movimento desencadeado após reunião da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), fechando a sede do Executivo ao longo da semana passada, como forma de protesto frente ao corte no FPM.