Agenda Brasil de Renan dá sobrevida à Dilma

07/10/2015 15h03

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Com o país afundado em uma das piores crises econômicas e políticas de sua história, a presidente Dilma Rousseff (PT) ganhou nos últimos dias uma trégua com nome e sobrenome: Agenda Brasil. O pacote para tirar o país do sufoco não chega a trazer de volta a bonança, mas dá sobrevida à petista e credencia o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a candidato a salvador da pátria, ou melhor, do Palácio do Planalto, principalmente agora, que o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) anunciou que deverá deixar a articulação política do governo no Congresso. Desde que chegou ao Congresso Nacional, em 1982, quando eleito deputado federal por Alagoas, Renan, mentor das propostas, vem depurando como poucos a habilidade de se manter no poder. Apesar de processos na Justiça e ameaça de cassação do mandato – que o obrigou a renunciar à presidência do Senado em 2007 –, o filho ilustre de Murici, a 51 quilômetros de Maceió, sempre esteve no primeiro escalão da política. Seja ao lado de Fernando Collor de Mello (então PRN), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Dilma Rousseff (PT). A desde de segunda-feira, a Agenda Brasil é bem tratada como prioridade no Senado. O pacote de medidas apresentado por Renan e abraçado pelo governo como tábua de salvação reúne 27 propostas sobre equilíbrio fiscal, negócios e melhoria da proteção social, com o objetivo de retomar o crescimento da economia. “Essa pauta sugerida pelo senador Renan Calheiros é a pauta do Brasil, indispensável para enfrentarmos a nova realidade econômica e superarmos a atual crise”, elogiou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.