Defensoria bloqueia recursos da prefeitura de Maragogi

12/11/2015 23h11
[caption id="attachment_113004" align="aligncenter" width="780"]Prefeito de Maragogi, Henrique Peixoto (PSD) Prefeito de Maragogi,
Henrique Peixoto (PSD)[/caption]

A defensora pública Carolina Barros de Campos Goés Fink ingressou com uma ação cívil Pública com pedido do bloqueio de 60% de todas as receitas do município de Maragogi, a fim de garantir o pagamento dos salários  dos servidores públicos, cujos vencimentos estão em atraso há mais de três meses.

Segundo consta na ação há três meses servidores contratados e concursados  não recebem salários e algumas categorias do funcionalismo público como, por exemplo, os garis estariam sem salários há pelo menos cinco meses. Recentemente, um gari foi reclamar do atraso no programa da Maragogi FM do radialista Marcos Menino e foi punido pelo prefeito Henrique Peixoto (PSD) com a perda de emprego, sem direito a indenização. A falta de pagamento tem prejudicado o comercio de Maragogi e gerando transtornos para centenas de famílias muitos servidores teriam contraído dívidas e sujado o nome na praça. Alguns estariam dependendo de ajuda humanitária de pessoas desconhecidas que sabendo da  situação deles passaram a doar cestas básicas. Entre maio e julho deste ano, o Ministério Público Estadual  buscou acordo com o prefeito de Maragogi e firmou um termo de acordo. Esses servidores foram beneficiados com o pagamento dos salários  em atraso, no entanto, no mês seguinte continuaram com  salários  referentes aos meses de agosto a outubro atrasados. A prefeitura de Maragogi alega que o atraso nos pagamentos se deve a crise financeira e à redução de verbas do FPM. Para defensora Carolina Fink a inadimplência  é um resultado de uma crise administrativa.