Bem perto do fim

02/03/2016 11h11
[caption id="attachment_136483" align="aligncenter" width="780"](Foto: Douglas Magno/VEJA) (Foto: Douglas Magno/VEJA)[/caption]

Bem perto do fim

Ao que parece o momento crítico da vida do ex-presidente Lula está cada vez mais próximo. Também não descartada a derrocada da presidente Dilma Rousseff. As coisas caminham para que o Judiciário tome a decisão que o Brasil espera e quer há bastante tempo. Os corredores palacianos em Brasília já estão preparados para um desfecho fatídico que não seja mais a tentativa deimpeachment via Legislativo, onde a presidente tem a  maioria congressual. Quanto ao ex-presidente já existem evidências e provas suficientes para que seja decretada sua prisão e a indisponibilidade dos vultosos bens adquiridos nos meandros da ilegalidade da corrupção.  Os juízes e procuradores buscam apenas o momento adequado e a garantia de estabilidade institucional. Porém a decisão está tomada e fundamentada: Lula vai paraa cadeia.

A Polícia Federal, a Receita Federal, a Procuradoria da República e o lado bom do Poder Judiciário fizeram em conjunto um trabalho de investigação e catalogação de provas indefensáveis, levantando os passos marginais de Luiz Inácio Lula da Silva e sua milionária família, que de operário e humildes criaturas do ABC paulista se transformaram em uma das maiores fortunas no país.

A imprensa brasileira comprometida com a ética, não a suja e vendida às verbas podres do governo, está dando uma contribuição inestimável em busca de um Brasil passado a limpo. Ao que parece tudo está muito próximo do fim. Ou de um novo e salutar começo.

Coitadinho do “inocente”

O publicitário João Santana e sua esposa e sócia, Monica Moura, desembarcaram no aeroporto de Guarulhos (SP), na terça-feira (23), vindos da República Dominicana, para se entregar à Polícia Federal após a decretação da prisão temporária pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato. Logo que desembarcaram ambos seguiram para Curitiba em avião da PF.

O malandro oficial João Santana foi responsável pelas últimas campanhas de Lula e Dilma e trabalhava, atualmente, na reeleição do presidente dominicano Danilo Medina. O publicitário e sua esposa são acusados de ter recebido US$ 7,5 milhões de origem ilícita no exterior por meio do lobista ZwiSkornicki e de offshores ligadas à empreiteira Odebrecht.

Ao se desligar dos trabalhos na República Dominicana, João Santana divulgou nota em que anunciou seu retorno ao Brasil e reclamou da existência de um “clima de perseguição” no país. Caiu a máscara do “guru” da dupla Lula/Dilma. O responsável pela imagem pessimamente maquiada de dois farsantes.

Greve irresponsável

O Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas (Detran/AL), através do Diretor Presidente, Antônio Carlos Gouveia, declarou que a paralisação das atividades da Autarquia se torna um ato precipitado, tendo em vista que sempre utilizou o livre diálogo para um canal aberto de negociação.

Salientou que as propostas para solução das reivindicações já estão sob a mesa do Secretário de Planejamento, Gestão e Patrimônio, Christian Teixeira, responsável pela política salarial dos servidores públicos. As questões estão em análise, com um significativo avanço em determinados pontos.

Gouveia ressalta que em sua gestão as áreas operacionais do Departamento são conduzidas por servidores do órgão e o Detran/AL, hoje, possui o portal da transparência, onde consta dados como: contratos, receitas, despesas e salários dos servidores, o qual foi desenvolvido com o objetivo de mostrar para a população, detalhes sobre a execução orçamentária e financeira do órgão.

É um homem educado e ponderado, mas sabe que todo o movimento grevista é a insatisfação pela implantação da moralidade e da legalidade no órgão. Líderes sindicais fajutos, alguns comprometidos com desvios de finalidade do passado não aceitam a moralização. Este é o principal foco da greve irresponsável.

A Saúde vai bem, obrigado

A semana começou bem para a saúde pública da capital. O prefeito Rui Palmeira, juntamente com o secretário de Saúde José Thomaz Nonô e o governador Renan Filho abriram para funcionamento a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Trapiche da Barra, que recebeu o nome do médico Alfredo Vasco Tenório.  A abertura da Unidade é fruto da parceria entre a Prefeitura de Maceió e o Governo do Estado e vai promover soluções tecnológicas de última geração para o atendimento público de urgência e emergência da cidade.

“É um equipamento importante que funciona de maneira intermediária entre as unidades básicas e o Hospital Geral do Estado. Muita coisa será resolvida na UPA, que vai atender toda a cidade de Maceió e vai beneficiar não só a capital, mas todo o estado de Alagoas, já que vamos conseguir desafogar o HGE”, destacou Rui.

Enquanto isto o Conselho Estadual de Saúde, que em nada colabora para a boa saúde de Maceió ou do Estado fica fazendo “moções de repúdio” do nada na busca apenas de se tornar visível de modo deselegante a grosseiro. Se não ajudam, pelo menos nos atrapalhem.

Tudo tem um preço

A jornalista Mirian Dutra, ex-repórter da Rede Globo, usou as redes sociais para responder às acusações de que teria recebido dinheiro para relatar suas relações com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Dei uma entrevista a uma amiga querida numa revista espanhola discreta. Não houve negociações financeiras”, escreveu a jornalista, citando a publicação Brazil com Z, editada na Espanha.

No texto, ela diz não ter feito as revelações antes porque sua imagem estava associada à Rede Globo. “Não achava correto, ético”, afirma Mirian, que foi desligada das empresas da família Marinho em dezembro. A jornalista confessa ainda que, depois de falar com a revista espanhola, foi procurada pela Folha de S. Paulo, mas não imaginava a repercussão que o caso teria no Brasil.

Claro que Mirian recebeu dinheiro para falar, como deve ter recebido dinheiro antes para calar. É do caráter da pessoa e me parece que a jornalista é exatamente assim.

Ninguém o quer

O deputado federal e ex-prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PSD), falou e confirmou a sua pré-candidatura para a Prefeitura de Maceió. È candidato dele mesmo e só. Mesmo que em seus devaneios imagine que terá o apoio de qualquer outra sigla partidária de importância, ouque vai liderar uma frente de oposição ao prefeito Rui Palmeira. Chora e implora por um compromisso com o PMDB de Renan Calheiros (pai) que o desdenha e não quer nem conversar sobre o assunto. Não tem a mínima confiança por parte de nenhum cacique político, que em sua maioria não o tolera. Está sendo levado ao ridículo se insistir em uma candidatura capenga, inconsistente e além do mais com grande chance de esbarrar em decisões judiciais que estão por vir, com uma pauta de improbidade bem considerável. Uma candidatura para não ser levada à sério.

Estado burocrático

Se o governador Renan Filho não tomar para si o grave problema de burocracia excessiva que tem travado a administração sua gestão pode parar. Já passou mais de um ano e parece que ninguém “aprendeu o caminho das pedras”. Se não sabem fazer por que não procuram aprender? Cometeram o grave pecado de nivelar por baixo e perderam a “memória” em muitos órgãos da administração direta e indireta. Tudo é demorado e letárgico, quase parando. Falta compromisso com o fazer acontecer em cargostécnicos comissionadosno entorno de secretarias importantes. O comando não está sendo dado ou não está sendo ouvido. Voltarei ao assunto com mais profundidade e informações.

Metendo a mão

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa é mais uma vez alvo de acusações de improbidade e de graves desvios de dinheiro público. Desta vez a denúncia se refere a repasses para a Previdência alagoana no valor de 930 mil reais destinados a inativos e pensionistas. O presidente da Associação dos Servidores da Assembleia, Eduardo Fernandes, declarou que o próprio presidente do AL Previdência deu a informação à diretoria da entidade esta semana. Os deputados que com a irresponsabilidade de sempre administram o dinheiro da Assembleia tentaram desmentir as declarações do líder classista, mas claro que ninguém há de acreditar em conversa fiada. Ali nada muda. Tudo continua como dantes: podre.