Justiça tarda e em falta

21/10/2016 00h12

A Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário de Alagoas (APMP) realizou mais uma etapa do projeto de implantação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) em unidades da Justiça estadual. Gestores e representantes das unidades contempladas com o projeto participaram de capacitação para tratar as não-conformidades encontradas nas auditorias internas realizadas.

A implantação do sistema se baseia nos requisitos da certificação ISO 9001:2008, que busca um melhor atendimento aos que utilizam o serviço Judiciário e o avanço no desenvolvimento da Justiça. Na verdade o Judiciário alagoano precisa mesmo cuidar da melhoria de seus serviços à comunidade.

Por outro lado o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou o relatório em números de como se encontra o Poder Judiciário em todo o país. Os dados mostram que o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) é um dos mais lentos para proferir sentenças. O ano base da pesquisa é o de 2015. Entre processos novos e não analisados, o TJ/AL acumula 702.974 pendentes de análises.

O relatório mostra que uma decisão de 1º grau em AL demora, em média, dois anos e sete meses para ser proferida, indo na contramão do país. Na realidade faltam juízes e servidores para conseguir superar esta sofrível meta.