Fica a dúvida

25/02/2017 00h12

Na sabatina do candidato ao STF, Alexandre de Moraes, uma questão de alta gravidade levantada e já esperada, pois a imprensa comentou o fato com muita antecedência, seria sua vinculação como advogado de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) facção criminosa nacionalmente conhecida.

Em resposta Moraes afirmou que quando era advogado, seu escritório defendeu a cooperativa de transportes Trancooper, suspeita de ligações com a organização criminosa. Mas, disse Moraes, ele atuava apenas em questões de trânsito, e nunca ficou comprovada a ligação da cooperativa com o PCC, ou que ele tivesse conhecimento da suspeita.

"O escritório em que eu era sócio administrador tinha inúmeros clientes e um deles era a cooperativa. A atuação do escritório era de casos de indenização por acidente de trânsito. Como se chegou à questão do PCC? Determinado deputado estadual de São Paulo era um dos cooperados e na sua campanha para reeleição pediu emprestada a garagem da cooperativa para reunião. Nessa reunião, estavam presentes duas pessoas que estavam sendo investigadas por ligação com o crime organizado", explicou Moraes.