Pesquisa II

22/03/2017 00h12

Outros dados frágeis e duvidosos mostram números que com certeza não refletem a realidade de hoje nem a de amanhã, com toda certeza. Por exemplo: Ronaldo Lessa e Teotônio Vilela superarem a intensão de votos de Renan Calheiros é coisa inconcebível na mais primária análise eleitoral. Se nada de novo acontecer (e muito provavelmente não acontecerá) o cacique do PMDB alagoano tem assegurada a continuidade de sua vaga no Senado, mesmo diante do cenário de “perdas e ganhos” que ele já começou a costurar com a sabedoria de quem mais entende do xadrez político alagoano e brasileiro.

Ronaldo Lessa, um dos citados na liderança da tal pesquisa, deve ter aprendido a lição e não vai arriscar ficar sem emprego mais uma vez. Fracassou em algumas tentativas majoritárias e ficou muito aquém do que imaginou sua votação para a Câmara dos Deputados.

A curto e médio prazo seu voo não passará desse cenário, ainda sujeito a muito esforço para se manter com um mandato. Teotônio Vilela, astuto e negociador de primeira linha, disputa com reais condições a segunda vaga para o Senado, mas não fará frente a Renan Calheiros, seu parceiro por muitas eleições, o que poderá se repetir uma “dobradinha” em 2018. Em política ninguém duvide do amanhã. Afinal ninguém sabe o que ficou acertado entre os dois em 2014. O que se sabe é que algo foi combinado. Só o tempo dirá o que.

Os demais citados são apenas especulações em um cenário pouco provável de acontecer. Concluo dizendo que essa não é uma pesquisa para ser levada a sério e não reflete qualquer indicativo real de um possível quadro eleitoral, mas apenas para contentar os trouxas e aduladores do podre poder.