Crise instalada em Palmeira

02/10/2017 11h11

A Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios marcou para a tarde de sexta (29) uma sessão Extraordinária para apreciar e votar em caráter de urgência duas matérias encaminhadas pelo Poder Executivo. A primeira trata da modificação do Código Tributário que daria ao município o direito de cobrar Imposto Sobre Serviços (ISS) nas compras com cartão de crédito ou débito. A segunda lei é a que reajusta o salário dos professores do município em 5%.

Caso as matérias não fossem votadas ou aprovadas na sexta, o município teria prejuízo irreparável no tocante ao incremento de sua arrecadação, a partir de janeiro de 2018. Já os professores aguardavam a aprovação do projeto de lei para receberem o reajuste a que terão direito referente à parcela do mês de setembro.

A sessão não teve quórum suficiente para a deliberação. Faltaram oito dos 15 vereadores.

Reunião antes da Sessão

Antes da sessão extraordinária na Câmara os vereadores estiveram reunidos com a equipe técnica da Fazenda Municipal para os esclarecimentos necessários, com isso nãoo tinha desculpas para não comparecerem. "Com essa aprovação que altera o Código Tributário Municipal, a estimativa é que a cidade tenha maior capacidade de ampliar os tributos arrecadados nos cofres públicos. O prefeito

Júlio Cezar está fazendo todos os esforços possíveis para manter os compromissos em dia, embora todos saibam pela imprensa a situação do quadro econômico pelo qual passa o país. Portanto, não podemos perder esse recurso novo, advindo das compras do cartão de crédito", comentou o secretário de Fazenda Onofre Raimundo.

Os prejuízos podem chegar, segundo a secretaria de Fazenda municipal, a mais de R$ 1 milhão. Os recursos seriam destinados para a Saúde, Educação, Assistência Social, pagamento de pessoal, entre outros serviços.

Crise instalada

Já não é segredo para mais ninguém. Existe uma crise institucional entre prefeito e parte dos vereadores em Palmeira dos Índios. Os edis querem espaço na administração com cargos e outras benesses. O prefeito reluta em ceder, ou não pode fazer.

Diante disso projetos enviados pelo Executivo, de interesse social e outros até para cumprimentos de ordem judicial são rechaçados de imediato pelos 10 vereadores que se intitulam G10 e sem pensar no população, apenas em si próprios impedem o fluxo da gestão de Julio Cezar.

Quem perde com essa sanha devoradora é o povo palmeirense. Tema para futura reportagem revelando os detalhes.