Ao ladrão,100 anos de perdão

23/04/2018 09h09

O passaporte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi supostamente roubado na última segunda-feira (16), em Curitiba. Segundo a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), o documento estava no carro de um assessor do partido, e seria levado para a Polícia Federal, onde Lula está preso, juntamente com outros itens pessoais do ex-presidente.

"As cartas, roupas limpas, documentos e seu passaporte foram roubados do carro. Fizemos a reclamação, a investigação acontece, mas estamos muito preocupados”, afirmou a petista. Segundo a senadora, o caso foi registrado e a polícia esteve no local. Além dos documentos e itens que pertencem ao ex-presidente, nada mais foi levado do carro. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba. Até o momento, não há suspeitos para o crime.

 A “presidenta” petista em seus devaneios declarou: “O presidente tem sido objeto de abuso, e acontece uma coisa dessas, onde os objetos dele são furtados, inclusive passaporte. É preciso esclarecer. Pode ter sido um furto casual, um arrombamento, mas pode ter sido outra coisa. Isso precisa ser esclarecido o mais rápido possível", afirmou Gleisi.

Vale algumas indagações:

1.    Por que os pertences e documentos do condenado não estavam sendo levados por seus advogados que se encontram com ele quase que diariamente? 2.    Como seriam entregues ao presidiário, se os “assessores” não podem se avistar com ele? Entregariam clandestinamente? (prática bem característica nas entranhas petistas). 3.    Para que Lula ia necessitar de passaporte na cadeia? Será que está planejando fugir do país? (É preciso redobrar a atenção e vigilância para que não sejam surpreendidos com uma provável fuga). 4.    Foi identificado o carro que supostamente foi “roubado”, o seu proprietário e condutor? 5.     Em que circunstâncias aconteceu o “roubo”? Onde estava estacionado o veículo e na ocasião onde estavam seus ocupantes?

É provável que o fato não passe de mais uma farsa arquitetada para “vitimizar” o ex-presidente, diante da população mais ignorante, tal qual a que chegou a acreditar nos tiros disparados em ônibus da comitiva petista, na caravana fracassada por cidades do Sul. No mais, supondo que seja verdadeira essa história muito suspeita, será muito difícil a apuração, mas se tem pelo menos uma certeza: “o ladrão terá cem anos de perdão”.