A mídia nas eleições

15/08/2018 00h12

A televisão, dizem os especialistas, continuará sendo o principal meio de difusão de informações, uma vez que é a mídia com maior capilaridade. O grande diferencial deste pleito será a possibilidade, pelas candidaturas, de impulsionar conteúdos por meio de pagamentos. Em 2016, isso não era possível. Além disso, a restrição financeira das campanhas desde o fim do financiamento por empresas pode aumentar o uso de inteligência de dados. Embora uma pesquisa do Ibope de novembro do ano passado tenha mostrado que, pela primeira vez, a internet será o fator mais influente para o eleitor definir o voto à presidência da República, de acordo com os próprios eleitores ouvidos, marqueteiros são enfáticos ao dizer que as redes sociais não funcionam como uma “varinha mágica”.

Segundo o levantamento, 56% dos brasileiros disseram que as redes sociais terão algum grau de influência na escolha do candidato – 36% acham que elas terão muita influência.

Uma pesquisa da agência We Are Social e da plataforma Hootsuite mostrou que os brasileiros gastam, diariamente, 9 horas e 14 minutos navegando na Internet, em média. Cerca de 130 milhões de brasileiros utilizam o Facebook mensalmente, 92% deles pelos smartphones.

O YouTube é a rede social com maior uso: dos entrevistados pela Global Web Index, entre 16 e 64 anos , 60% declararam utilizar a plataforma de vídeos, contra 59% que falaram que usam o Facebook