Oportunismo em Arapiraca

28/08/2018 15h03
[caption id="attachment_179691" align="aligncenter" width="960"]Luciano Barbosa Luciano Barbosa[/caption]

O vice-governador Luciano Barbosa é discreto não se pode negar. E talvez, por isso, não amealhe para seu entorno o apoio de lideranças políticas no torrão em que fez política desde a juventude. Mas sua desenvoltura em administrar também ninguém nega.

Nem a oposição!

Em Arapiraca, o atual vice-governador passou oito anos gerenciando a prefeitura, após fazer um “estágio” de luxo na secretaria de finanças do município e no Ministério da Integração como titular da pasta.

Voltou “incensado” pelos políticos locais e por isso venceu duas eleições seguidas para a prefeitura sem perder a oportunidade de fazer grandes e reconhecidas administrações, inclusive contrariando os arautos de más notícias que afirmam que em segundo mandato consecutivo os políticos relaxam.

Luciano pôs Arapiraca como uma das 10 cidades que mais cresceram no Nordeste entre 2004 e 2012. Após aquele período, com Célia Rocha e agora com Rogério Teófilo a cidade caiu vertiginosamente no mapa do crescimento e amarga índices vergonhosos para um povo que tem como lema de vida o trabalho e o progresso.

Oportunismo

A tão propagada união dos políticos arapiraquenses por uma cidade melhor cai por terra nesta eleição estadual, quando seus melhores expoentes (mas não maiores) se unem contra Barbosa, candidato a reeleição na chapa de Renan Filho. Basta rebuscar o passado.

Os arapiraquenses sempre lutaram por posição de evidência na seara política estadual reivindicando a vaga de vice em chapas eleitorais para o governo nas disputas anteriores e passavam batidos (eram derrotados) ou escanteados.

E quando a vitória vem à lume, em rumo contrário à história - por oportunismo, alguns daqueles que lutaram por esse destaque para a terra de Manoel André, se unem para que a cidade fique para trás.

O governo Renan Filho/Luciano Barbosa prestigiou Arapiraca como merecia (vide duplicação e outras obras de relevância na saúde) e por certo, deverá receber a retribuição da população no reconhecimento ao gestor que fez a cidade se desenvolver com “cara” de metrópole.