Pinheiro, uma história mal contada que pode terminar em tragédia.

28/03/2019 10h10

A publicação no Diário Oficial de Maceió com o decreto de estado de calamidade pública nos bairros Pinheiro, Mutange e Bebedouro em decorrência do agravamento das fissuras em imóveis e vias públicas nestas regiões, foi mais uma decisão responsável e necessária do perfeito Rui Palmeira ao tempo que comunicou ao Ministério Público Estadual o chamando à responsabilidade de seu papel institucional.

Ao tempo em que oficializa a situação de gravíssimo risco de desastre em uma vasta região, atingindo vários populosos bairros da capital, o prefeito faz um chamamento cívico a todos os seguimentos da sociedade alagoana, pois cada um em sua área tem a responsabilidade com a vida e o patrimônio dessas pessoas.

Há a possibilidade real de um desastre sem precedentes em que ocorrendo muitas vidas serão perdidas e prédios destruídos pela fatalidade ou irresponsabilidade de alguns.

A administração pública municipal não possui recursos financeiros, estruturais e equipes técnicas capazes de enfrentar uma situação de desastre nas proporções previstas. Será preciso então que o governo do estado, que pouco tem feito pelo caso, assuma o seu papel de responsável para segurança pessoal e patrimonial do alagoano em risco.

O governo federal precisa com urgência desviar um pouco o olhar das redes sociais políticas e passar a perceber que o caso de uma previsível catástrofe em Maceió é de gravidade extrema e com consequências imprevisíveis. Não podemos entrar na soma de tantas tragédias que têm ocorrido ultimamente no país, muito mais por negligência e tolerância do poder público e a criminosa visão do lucro do empresariado bandido.