Bolsonaro revive Collor. Dará certo?
O presidente Jair Bolsonaro com suas trapalhadas e limitações (já admitidas pelo próprio) parece estar em uma enrascada.
A "convocação" de seus apoiadores vai gerar problema de todo jeito pra ele.
É um tiro no pé.
Se não atenderem o "chamado", perde a sustentação política. Se o "povo dele" atender - virá a pressão em cima do Congresso, e aí a coisa complica pra ele e sua turma, porque os parlamentares deverão cobrar a fatura com juros e correção.
É o tal de "se correr, o bicho pega... Se ficar o bicho come".
E você? Está satisfeito com o "São Bolsonaro" que iria resolver "isto daí" e que em quase seis meses de gestão continua a se observar o desemprego aumentando, a gasolina a quase R$5 o litro, o dólar subindo (a R$4,10), o botijão de gás a R$100 e os cortes absurdos de investimentos em áreas essenciais do país, além de uma proposta de reforma de previdência famigerada que preserva os abastados e sacrifica a classe trabalhadora e os mais pobres?
Em 1992, situação semelhante passou o ex-presidente Fernando Collor, que após convocar o povo para ir às ruas, sucumbiu perante uma manifestação contrária, terminando sua trajetória presidencial num impeachment.
Naquela época, Collor ao menos dava sinais de que era preparado. Sabia falar. Ainda é um grande orador. Já o "Messias". Bom, é melhor você "Jair" se acostumando.