Se depender de Brasília, Alfredo Gaspar poderá ser candidato em 2020?
Seria um final infeliz se, após deixar o Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL), Alfredo Gaspar de Mendonça, não conseguisse concretizar seu maior desejo em 2020: ser prefeito de Maceió.
Na próxima semana, a Câmara dos Deputados - em Brasília - deve analisar o Projeto de Lei 247/2019 de autoria do deputado federal Fábio Trad (PSD-MS).
O PL 247/2019 trata de um projeto que barra os membros do Ministério Público e Juízes para que não sejam candidatos assim que deixem os respectivos cargos. Ele altera a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, para estabelecer novos prazos de desincompatibilização para os cargos que se submetem à vedação constitucional de filiação partidária.
Resumindo: proíbe de ser candidatos "magistrados ou membros do Ministério Público que não tenham se afastado definitivamente de seus cargos e funções até 6 (seis) anos anteriores ao pleito".
A justificativa do autor do PL, o deputado federal Fábio Trad, é que - em poucas palavras - o "futuro candidato se utilize indevidamente de seu cargo emprego ou função para desequilibrar a disputa eleitoral".
Ou seja, Alfredo Gaspar de Mendonça já pediu exoneração do cargo do MPE-AL e poderá ficar impedido de ser candidato a prefeito da capital alagoana, caso seja aprovado, em Brasília, o PL 247/2019.
Portanto, é aguardar como vai se desenhar o 'xadrez político' na capital federal, já que em Alagoas há uma turma torcendo para que o ex-PGJ esteja fora da disputa de 2020.
Será?
Afinal, tudo - ao que parece - vai depender de Brasília para que o Dr. Alfredo Gaspar possa ser candidato. No entanto, na seara política acontece situações inusitadas e que são contrárias ao que o ex-PGJ vivenciou durante seus quase 24 anos de MPE.
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