Lá na década de 30, a Universidade de Stanford começou a ofertar bolsas de estudos, acesso a laboratório e consultoria para graduandos que pretendiam abrir empresas, visualizava naquele momento a intenção de promover o desenvolvimento da região, deste ato surgiu a ação conhecida como incubação de empresas.
Aberto os empreendimentos, os graduandos dali não desejavam sair para empreender, pois tinham condições de desenvolver suas habilidades no mesmo ambiente ofertado pela faculdade, e, assim, surgiu uma das maiores tendências atuais, os Parques Tecnológicos, conhecidos lá fora como Science Parks.
Os parques são separados por gerações, na primeira eles surgiram de forma espontânea, na posterior geração, foi um movimento induzido, onde buscou promover a interação universidade-empresa, e na última geração, além dessa interação entre universidade e empresa, existe a busca pelo desenvolvimento econômico. Na última é onde nos encontramos, Alagoas busca com o parque tecnológico o desenvolvimento regional e ter competitividade num mundo cada vez mais globalista.
Feito essas considerações, é perceptível que quanto maior essa quebra de barreiras entre produtos, pessoas e culturas, fica mais amparada a disseminação de qualquer que seja sua invenção no mercado universal.
Aqui em Maceió, a obra do Pólo tecnológico de Jaraguá está em fase final de conclusão. O planejamento de várias Startups em um mesmo local está garantido para se criar vários tipos de soluções e inovações , o quão prolífero e oportuno será esse espaço para nosso Estado
A pandemia que assolou o nosso planeta deixará “marcas” indeléveis e vai acelerar a busca de soluções tecnológicas em todas as áreas e atividades econômicas.
Cada ser criativo precisa enxergar o caos criado e colocar sua imaginação para a volta da normalidade, pois as as dinâmicas e geografias econômicas mundiais vão mudar e Alagoas deverá estar atenta. Temos que estabelecer estratégias.
O mundo seguirá em frente e esperemos que melhor preparado. Aqui no âmbito governamental o Estado vai continuar sendo indutor da economia criativa, dando todo apoio e atenção a essa “garotada alagoana” que transborda e ultrapassa a barreira do comum e normal.