Para indicar o vice, Garrotes se 'realinham' com prefeito "Imperador"

18/07/2020 16h04

Dizem que em política é melhor um ex-aliado se tornar um novo aliado, ao invés de ter um amigo como inimigo. Todavia, como tudo nessa seara (política) pode acontecer, portanto, não espere nada do que articulam nos bastidores políticos.

Afinal, quem diria que o grupo da deputada estadual Ângela Garrote (PP) estaria de volta ao 'ninho' político do prefeito Júlio Cear (PSB), o "Imperador".

Após tantas desavenças, discussões em redes sociais e até discursos calorosos na cidade, os Garrotes se renderam ao "lero" por um único objetivo: colocar o vereador Toninho Garrote como vice-prefeito na chapa com JC.

Essa informação é dada como certa desde que os acordos de bastidores, espúrios ou não, estão sendo 'amarrados' para os pleitos de 2020 e, consequentemente, 2022.

A briga pelo Poder e manutenção dos cargos na Prefeitura fazem com que palavras ditas se apaguem para manter o interesse político, pessoal e familiar.

De fato, quem sai ganhando nesse jogo de arrumação na política de Palmeira dos Índios é o prefeito "Imperador" que se 'realinha' com a turma que deu a ele sustentação na eleição em 2016.

Em maio do ano passado, Ângela Garrote se dizia arrependida em ter pedido votos para o "Imperador" no pleito anterior. Garrote, inclusive, chamou o prefeito de 'perseguidor, cabra fraco, homem sem palavra e contador de história'.

À época, ao falar sobre a indicação do filho-vereador, Toninho Garrote (PP), para vice-prefeito de JC, a parlamentar dava sua opinião afirmando que o "filho da verdureira" era contador de história.

"O cara não pode dizer que eu exigi que meu filho fosse vice-prefeito na próxima eleição. Aí eu quero dizer ao povo de Palmeira dos Índios que eu não fiz acordo com ele. Mas cabra fraco quando não é homem para ter palavra, ele gosta de contar história", disse, à época, Ângela Garrote.

Hoje, o grupo dos Garrotes vai se re-aproximando para conquistar o espaço de vice-prefeito na chapa com JC.

Como em política tudo pode acontecer, inclusive, nada! É melhor o povo palmeirense ir se acostumando, além dos aliados de ambos os lados, para dividir um "palanque" sem mágoas e rancor.

Após fechar alianças e acordos políticos-pessoais, o que foi dito lá atrás fica - apenas - nos registros de áudios, vídeos e fotos de um passado que será esquecido - rapidamente  e politicamente - para ganhar o futuro.

É o verdadeiro toma lá dá cá que quem apenas sai ganhando são todos os que estão no Poder.

Não queiram entender políticos ou política, muito menos, os bastidores.

Política é Política!

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