Bolsonaro: o arauto da morte

12/11/2020 11h11

As reiteradas crises de imbecilidade por parte do presidente da República já não nos surpreendem, mas não deixam de chocar. Sua mais recente obra de idiotice crônica ocorre quando afirma publicamente que “ganhou” do governador de São Paulo, com a suspensão dos testes da Coronavac, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Deveria ser deposto do cargo ao fazer politicagem canalha com a vacina, quando milhões de brasileiros estão ameaçados por uma segunda onda do vírus. Como diz o governador, Flávio Dino, do Maranhão “trata-se do protagonista e maior aliado do Coronavírus no país”.

Está evidente a politização da ANVISA, como todas as políticas públicas desse governo desastroso e catastrófico. A agência é um órgão de Estado e não deve se comportar como um órgão de governo. Fica evidente a suspeita grave de uso político da agência para atender aos interesses do Palácio do Planalto.

Desde o início da pandemia o presidente tem sido uma pedra no caminho das autoridades sanitárias e daqueles que defendem tratamentos eficazes no combate ao Coronavírus, rindo e fazendo pouco daqueles que foram contagiados e dos milhares que morreram.

Esse presidente torpe, irresponsável e cínico é o arauto da morte.