Empresário, cantor, sanfoneiro e compositor: o novo ministro de Bolsonaro

22/12/2020 10h10

Antes de assumir o Ministério do Turismo, Gilson Machado Neto comandou a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) no governo de Jair Bolsonaro.

Pernambucano de nascimento, Gilson Neto, como é conhecido em todo o nordeste, é o dono de uma das maiores bandas de forró do Brasil:  a banda Brucelose.

Como se intitula em seu Instagram, o empresário, cantor, sanfoneiro e compositor - ao que parece - é um dos poucos queridos pelo presidente Bolsonaro que o trata como "competente".

Segundo o G1, o agora ministro do Turismo costuma acompanhar Bolsonaro em viagens e participa com frequência das transmissões ao vivo pela internet que o presidente costuma fazer às quintas-feiras no Palácio da Alvorada, nas quais já tocou sanfona.

Gilson assumiu o comando da Embratur em maio do ano passado. Antes, trabalhou na transição do governo e, já com Bolsonaro na presidência, teve cargo de secretário nacional de Ecoturismo e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

O dono  Brucelose é conhecido no Brasil hoje, após participar do atual governo, mas, no nordeste, Gilson Neto é forrozeiro 'veio' - como se diz no linguajar popular nordestino - e sua banda é uma das que marcaram gerações com músicas denominadas de "forró das antigas".

Formada na década de 1990, na cidade de Gravatá, Pernambuco, Brucelose é uma doença típica do gado da região e este nome se deve à tese de mestrado do próprio ministro do Turismo.

A década de 90, todavia, foi o auge de várias bandas de forró que surgiram no nordeste, assim como a Brucelose, Mastruz com Leite, Limão com Mel, Magníficos, Baby Som e tantas outras que - até hoje - estão eternizadas pelas músicas marcantes nas festas da época.

Para não alongar o texto, caro leitor, faça uma busca no Google sobre a banda Brucelose para saber mais sobre a história de sucesso que Gilson Neto como empresário, cantor e sanfoneiro há anos.

Até quando?

Quanto ao fato de ser o novo ministro do Turismo de Bolsonaro, portanto, vai depender do que pensa, acha e age o presidente da República sobre a área. Tem sido assim na República Federativa de Brasília desde que "Bolsonaristas" estão no comando do Brasil.

Se o sucesso como empresário, cantor, sanfoneiro e compositor for de valia para o cargo que ocupa no Governo Federal, no entanto, podemos considerar que o turismo no país terá novos rumos em 2021.

Caso contrário, Gilson Neto pode voltar aos palcos que sua essência forrozeira não se apagará jamais devido à construção do nome que fez no nordeste como empresário, cantor, sanfoneiro e compositor de sucesso.

Ser ministro (seja qual for), no governo Bolsonaro, é saber que ocupa um espaço muito mais efêmero do que se pensa. Basta ser contrário às posições, às ideias e ao fisiologismo presidencial.

Em tempo: Boa sorte e sucesso!

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