Dia “D” hora “H” – Um governo paspalhão

18/01/2021 18h06

Não bastassem as excessivas cenas de ridículo protagonizadas pelo destrambelhado presidente da República, seus ministros sintonizados com sua maneira ensandecida de ser, fazem a mesma coisa e como sempre chocam a população que não comunga com o absurdo, nem se alia aos seus fanáticos de plantão.

Desta feita foi o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o único “pau mandado” que foi encontrado para substituir ministros eficientes e éticos, que não se dobraram às vontades doentias de Bolsonaro.

Com o calendário de vacinas ainda sem definição, enquanto o resto do mundo já avança no processo de vacinação, protagonizando uma briga política com governadores e outros adversários, o patético general aparece em público para fazer o esperado anúncio da vacinação e choca os brasileiros ao afirmar que o calendário vai começar no dia “D” e na hora “H”.

Cumpriu um nojento script escrito pelo chefete até no xingamento à imprensa.

Enquanto EUA, Reino Unido, Canadá, Alemanha, México, Chile, Argentina, Costa Rica e uma fila enorme de países vão vacinando suas populações, no Brasil estamos empacados tanto no “dia D”, que já foi em março, depois fevereiro, depois dezembro e agora pode ser janeiro, ou fevereiro, quanto na “hora H”, que pode ser qualquer uma, desde que Bolsonaro e o ministro da Saúde vacinem o primeiro brasileiro antes do governador João Doria. Para Bolsonaro, que manda, e Pazuello, que obedece, o importante não é vacinar, é vacinar primeiro; não é ter doses para todos, basta uma única dose para a foto.