Na próxima quarta-feira, dia 31 de março, completam exatos noventa (90) dias das novas gestões municipais em todo o país. Apesar da Pandemia que ainda vivemos, todavia, muitos prefeitos não disseram para o que foi eleito.

Entre dificuldades e intempéries dentro dos Executivos e, apontados pelos próprios gestores, a lambança nas administrações não deixou de beneficiar aliados, familiares e amigos (do Poder) nas Prefeituras.

Tem município, inclusive, que nem divulgou os gastos, despesas, contrato de pessoal e informações que deveriam constar nos Portais de Transparências. Alô Tribunal de (faz?) Contas de Alagoas (TCE-AL).

Porém, os Poderes Executivos continuam recebendo verbas, principalmente, na área da saúde com a Pandemia e os repasses dos Governos (Federal e Estadual) que não deixaram de enviar recursos mensais aos municípios.

Dizer que está em “crise”, como na maioria das cidades afora, é fácil. Basta usar de metáforas para enganar à população e se abastecer do que tem faltado no ceio dos lares familiares.

Chega a ser repugnante a mentira estampada na cara de muitos prefeitos quando falam em “crise” ou ajuste de contas. É de se indignar ao usarem palavras ardilosas para justificar o injustificável aos que, inclusive, estão até passando fome.

Enquanto isso, aliados, amigos, familiares e os considerados ‘bajuladores’ se fartam do banquete institucional com salários na conta, carros novos, exibição social e, numa outra realidade, a desigualdade e o desemprego crescendo abundantemente.

É o papel que sempre vimos de uma sociedade que ainda enxerga o Poder com objetivo de mudar de vida social, cotidiana e individual, porém, não cultural e de equidade.

De fato, Democracia combina com Pluralismo!

Por fim, eis a pergunta que poderia ser questionado: cadê os fiscalizadores chamados de vereadores?

Muitos estão com os olhos fechados – recebendo a famigerada “rachadinha” – para não perceberem o que se passa na cidade ou no Poder Executivo.

Afinal, são 90 dias – 3 meses – de quê?

#VidaQueSegue