A inoperância administrativa que esbarra numa má-gestão impolítica
São oito meses em que o prefeito de Coruripe, Marcelo Beltrão (PP), não disse para o quê foi eleito. Entre erros e mais erros administrativos, Beltrão tem demonstrado que a inoperância administrativa esbarra numa má-gestão impolítica local.
Conhecido por ser um bom gestor, o também ex-prefeito de Jequiá da Praia parece que perdeu o sentido da palavra “administrar ou administração”.
Disse uma fonte ao Blog Kléverson Levy que a atual gestão do Poder Executivo de Coruripe está sendo “atropelada” pelos trâmites burocráticos que, ‘tropeça e cai’, sem resultados significativos para população.
O prefeito, eleito com mais de 16 mil votos, inclusive, tem perdido aliados e vai causando grandes decepções para quem o apoiou na campanha eleitoral de 2020.
Deixou de ser a “mudança desejada” para ser uma administração caótica em pouco mais de oito meses à frente da Prefeitura local. Quem vive no ramo da política sabe muito bem que, em 100 dias de uma nova gestão, é tempo suficiente para mostrar ou apontar resultados futuros para uma cidade.
Senão, como é o caso de Coruripe, vai definhando administrativamente e, principalmente, politicamente.
Sem resultados satisfatórios, há mais de 240 dias, Marcelo Beltrão não achou – ainda! – o caminho certo para administrar o município de quase 60 mil habitantes.
Sem Transparência ( cadê o Portal?)Tudo tem sido feito às escondidas, sem divulgação e o Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE-AL) não se manifestou. Já a população, no entanto, cobra e quer saber, nesses oito meses, o que fez o prefeito com os repasses, gastos, contratos e o uso da máquina pública na cidade.
Já disse, inclusive, que parece até “clichê” denunciar os erros administrativos de Coruripe e, podem até dizer que é algo pessoal ou por “questões políticas”, todavia, o Blog Kléverson Levy se tornou o espaço para muitos moradores coruripenses que temem denunciar os desmanados administrativos – ou aparecer – para não serem mais perseguidos do que estão sendo.
É uma gestão marcada pela perseguição, ódio, raiva e que tem deixado milhares de pais de famílias desempregados, passando até fome e com problemas de saúde, adquiridos pela irresponsabilidade de gestores que deveriam administrar em prol do povo.
Contra a atual administração – em pouco tempo – pesa algumas denúncias na Justiça, porém, é preciso que haja uma ação mais enérgica das autoridades responsáveis pela fiscalização, cumprimento das leis e da transparência numa gestão pública.
Desde abril deste ano, o Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE) abriu inquérito civil para apurar o prefeito Marcelo Beltrão (PP) pelo não envio de documentos e nem comprovação de “dívidas milionárias” apontadas pelo gestor.
Após quatro meses (ou 120 dias), o MPE ainda analisa informações sobre “dívidas milionárias” em Coruripe.
Em junho desta ano, o ex-prefeito de Coruripe, Joaquim Beltrão (MDB), entregou ao presidente da Câmara de Vereadores do município, Dalmo Porto (PSD), o balanço geral com dados e informações sobre sua gestão que encerrou em 31 de dezembro de 2020.
Segundo o que apurou – a época – o Blog Kléverson Levy, o documento bastante vasto e contendo detalhes sobre os gastos da administração anterior, inclusive, valores deixados pelo ex-prefeito nas pastas do Poder Executivo, colocam em ‘xeque’ o que havia sido dito pelo atual prefeito, Marcelo Beltrão (PP).
Leia + AQui: Dados da gestão: ex-prefeito coloca em ‘xeque’ acusações feitas pelo atual prefeito de Coruripe
Leia + Aqui! Deputado denuncia ao MPE-AL e MPT-AL ‘ilicitudes e fraudes’ no Processo Seletivo em Coruripe
Em tempo!
Hoje, 14 de agosto, fazem 226 dias da nova gestão municipal e o prefeito, que decretou situação de emergência administrativa, em 05 de janeiro de 2021, se utiliza de subterfúgios para enganar à população, maquiar uma administração que vem recebendo repasses financeiros em dia e não disse de maneira alguma o porquê foi eleito para o cargo.
Decepção!Já a Câmara Municipal de Vereadores, ressalte-se, é formada por quinze vereadores que estão – há oito meses – em silêncio, calados e legislando em prol do Executivo.
Afinal, os edis coruripenses continuam com os olhos fechados – com cargos em mãos e recebendo o famigerado toma lá dá cá – para não perceberem o que se passa na cidade ou nos corredores do Poder Executivo.
Não há oposição sensata e na defesa dos direitos do Povo.Afinal, cadê os fiscalizadores do povo denominados de vereadores?