Deputado ‘bate pesado’ em Ayres (Sesau) apontando para 2022

18/08/2021 15h03

Na sessão plenária desta quarta-feira, 18, o deputado estadual Davi Maia (DEM) ‘bateu pesado’ no secretário de Estado da Saúde (Sesau), Alexandre Ayres, e no secretário-adjunto de Saúde de Alagoas, Marcos André Ramalho, o sargento Ramalho.

Entre tais denúncias, Maia disse que Ramalho recebe supersalários de R$ 70 mil do Governo do Estado, reiterando ainda para plantões não dados corretamente e até horas de trabalho não cumpridas pelo cargo que ocupa.

“O secretário Marcos Ramalho tem salário mensal de R$15 mil e está acumulando mais de R$ 50 mil em plantões no Samu e Hospital Metropolitano, além disso, realizando dois plantões no mesmo horário em locais diferentes”, denunciou Maia.

Segundo o próprio parlamentar, ele mesmo (o deputado) esteve no órgão, nesta terça-feira, para averiguar quem era o funcionário, qual sua função e o motivo de receber a quantia.

No entanto, o acesso às informações foi negado. As denúncias levantadas, todavia, constam em dados – e como disse Davi – no Portal da Transparência.

Porém, o que ficou claro no discurso – em plenário da Casa de Tavares Bastos – é o incômodo que Alexandre Ayres vem causando dentro da ALE com uma possível candidatura em 2022.

Afinal, o próprio Davi Maia relatou também que Marcos Ramalho é um dos “possíveis” coordenadores da pré-campanha eleitoral do secretário de Estado da Saúde.

[caption id="attachment_26964" align="alignnone" width="800"] Davi Maia (DEM) disse ainda que vai ao MPE e MPF / Foto: Igor Pereira-AL[/caption]
Em Tempo!

Em ano pré-eleitoral, Ayres (o Sesau) e Ramalho viraram mira certeira na ALE, apesar de terem sidos defendidos por alguns deputados. Além disso, terão pela frente que aguentar o “canhão” do discurso oposicionista ao adentrarem em bases eleitorais com “donos”.

Por fim, ao encaminhar para o Ministério Público de Alagoas (MPAL) e Ministério Público Federal (MPF) todas denúncias citadas na ALE, Davi Maia ainda pediu aos colegas uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Sesau.

Aí, todavia, CPI é uma outra história que em ano pré-eleitoral… cri cri cri!

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