No fim, a destruição

20/08/2021 08h08
Toda essa destruição ocasionada pela ganância da Braskem está registrada sob a visão do cineasta. Ao longo da construção do documentário, Pronzato conta o quanto se impressionou ao ver inúmeros imóveis desocupados. “É impressionante. Conseguimos driblar os tapumes para entrar nos imóveis. Não conseguimos entrar nas minas. É impressionante. E a noite piora, porque não conseguimos fazer entrevistas. Durante os percursos encontramos uma cidade perdida. Apenas da compensação da Braskem, os moradores perdem sua história. Teve gente que nasceu no local e perdeu tudo, é muito triste. Isso por causa da negligência de uma empresa, pois tinham tudo para prever a tragédia. Nunca tinha visto algo do tipo”, afirmou o cineasta ao se deparar com uma “cidade perdida, um cenário de guerra”. Fosse em um país onde a lei seja cumprida e os direitos da sociedade respeitados, os responsáveis há muito estariam presos e pagas todas as indenizações, inclusive os danos causados ao patrimônio público e ao meio ambiente. (Fonte de pesquisa Sintietfal).