"Marighella", de Wagner Moura, é o filme brasileiro mais visto desde o início da pandemia

09/11/2021 07h07

Primeiro longa-metragem de Wagner Moura como diretor, 'Marighella' estreou oficialmente nos cinemas brasileiros na última quinta-feira, 4 de novembro de 2021, exatamente 52 anos após o assassinato de Carlos Marighella pela Ditadura Militar Brasileira, em 1969. Desde então, o filme alcançou 100 mil espectadores em 300 salas, incluindo as sessões de pré-estreias.

[caption id="attachment_22982" align="aligncenter" width="500"] Divulgação[/caption]

A marca já é responsável por tornar 'Marighella' o filme brasileiro mais visto desde o início da pandemia, em março de 2020. O longa chegou ao Brasil depois de passar por importantes festivais mundo afora (Berlim, Seattle, Hong Kong, Sydney, Santiago, Havana, Istambul, Atenas, Estocolmo, Cairo, entre cerca de 30 exibições em países dos cinco continentes).

Segundo a revista Veja, no apanhado geral, ‘Marighella’ ocupa a quarta posição no ranking da semana, que somou 26,73 milhões de reais no geral, puxado pelo lançamento de "Eternos" — filme da Marvel que destronou “Venom 2" como a melhor estreia da pandemia, com 19,96 milhões entre 4 e 7 de novembro. Ficam ainda à frente de 'Marighella' o próprio “Venom 2”, agora na segunda posição, e a animação “A Família Adams 2” - A cinebiografia 'Marighella' chegou aos cinemas brasileiros na semana passada, e arrecadou 1,98 milhão de reais, segundo dados divulgados pela Comscore.

'Marighella' traz no elenco Seu Jorge, no papel-título, Bruno Gagliasso, Luiz Carlos Vasconcellos, Herson Capri, Humberto Carrão, Adriana Esteves, Bella Camero, Maria Marighella, Ana Paula Bouzas, Carla Ribas, Jorge Paz, entre outros. O filme conta a história dos últimos anos de Carlos Marighella, guerrilheiro que liderou um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar no Brasil, na década de 1960.

Comandando um grupo de jovens revolucionários, Marighella (Seu Jorge) tenta divulgar sua luta contra a ditadura para o povo brasileiro, mas a censura descredita a revolução. Seu principal opositor é Lucio (Bruno Gagliasso), policial que o rotula de inimigo público nº 1. Quando o cerco se fecha, o próprio Marighella é emboscado e morto - mas seus ideais sobrevivem nas ações dos jovens guerrilheiros, que persistem na revolução.

O filme tem produção da O2 Filmes e coprodução da Globo Filmes e Maria da Fé. A distribuição é da Paris Filmes e da Downtown Filmes.