Em Maragogi, Renan Filho reforçou que ‘ainda não decidiu’ sobre 2022

19/11/2021 11h11

O cenário eleitoral em Alagoas para o próximo – até então – continua ainda mais indeciso para composições e alianças partidárias visando o pleito de 2022.

Isso por conta, todavia, da (in)decisão do governador Renan Filho (MDB) que tem deixado a classe política de ‘orelhas em pé’ e, ao mesmo tempo, meia que ‘impaciente’.

Afinal, em mais um evento do Governo de Alagoas, RF não disse se será candidato a Senador da República na eleição vindoura.

Ladeado por prefeitos, vereadores, secretários, lideranças políticas e aliados, o governador falou – mais uma vez – sobre o assunto na abertura do Governo Presente, em Maragogi.

Incisivo, curto e rápido, no entanto, o filho do senador Renan Calheiros – que também esteve presente no litoral norte – disse apenas que ‘ainda não decidiu’ se será candidato no próximo ano.

Com essas palavras, em seu discurso para os presentes, Renan Filho citou como exemplo de suas grandes obras (as dele), a do Aeroporto de Maragogi, o Costa dos corais, no qual explicou que lutou muito para conseguir realizá-lo.

[caption id="attachment_28071" align="alignnone" width="780"] Governador abriu os trabalhos do Governo do Estado em Maragogi / Fotos: Márcio Ferreira[/caption]
Ainda que pego pela emoção de ver de perto a obra funcionando e que será entregue no futuro breve, Renan Filho reforçou também que foi o único chefe do Executivo estadual que conseguiu tirar do papel o tão sonhado aeroporto do povo da região norte alagoana.

“Quando me perguntam se serei candidato em 2022: eu ainda não decidi! Uma das coisas que me aperta o coração é que não foi moleza botar esse aeroporto de pé, arrumar o dinheiro, fazer o projeto, aprovar na Anac. Pode ter certeza que foi difícil. Aí colocamos essa obra de pé e que vai revolucionar esta região”, destacou o governador.

Portanto, como sói acontece na política, a indecisão do governador Renan Filho faz pairar na titubeação das composições e articulações políticas para 2022.

Todavia, merece saber que, enquanto não decide o futuro político, o governador incorre no mesmo erro dos ex-governadores, a lembrar de Ronaldo Lessa – à época, que se tornou o “rolete chupado” ao deixar o governo para ser candidato em 2006.

O resultado: todos sabem – até hoje – o que aconteceu. Por fim, eu fico com a letra de Gonzaguinha em meio a essa indefinição da política local e que ferve nos bastidores dos escritórios políticos:

“Eu fico com a pureza Da resposta das crianças. É a vida, é bonita E é bonita!”

É isto! #VidaQueSegue