A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) passa por um imenso desgaste, que levou a uma queda vertiginosa em sua credibilidade em todo o país, por conta de uma gestão desastrosa e politizada de sua atual diretoria. E o pior aconteceu com o fortalecimento desse atual grupo, continuando no comando nacional com a vitória na maioria das seccionais e são esses dirigentes eleitos para o triênio 2022/2024 que elegerão o sucessor de Felipe Santa Cruz, que deverá ser o atual secretário da entidade, Beto Simonetti, eleito para a OAB do Amazonas
Mas isso significa, necessariamente, que a OAB continuará politizada e ideológica, com viés de esquerda, marca do mandato de Felipe Santa Cruz?
A esperança é que isso não ocorra.
Diretores e presidentes das seccionais, acreditam que seguir com a política promovida por Santa Cruz mancharia a imagem da instituição.
Essas fontes lembram que Santa Cruz colocou em risco a credibilidade da OAB em vários momentos: ao abusar do prestígio da posição que ocupa para alavancar ambições eleitorais nas eleições de 2022; ao faltar com um posicionamento mais firme contra o STF, em episódios claramente inconstitucionais.
Historicamente, são poucas as instituições da sociedade civil organizada com um conjunto de serviços prestados ao país tão relevante quanto a OAB, com ações que ajudaram, no passado, a manter a democracia e o Estado de Direito. Não se pode desvirtuar esse caminho.
Espero que os representantes da OAB/AL, no Conselho Federal, eleitos recentemente, defendam a volta da instituição ao protagonismo de outrora e ao lugar que lhe cabe, na defesa da democracia. (com informações da Gazeta do Povo).