Nos bastidores acontece de tudo, porém, esquecem de avisar a quem é mais importante

25/01/2022 08h08

É fato – todos os dias – que os bastidores da política alagoana anda fervendo (pegando fogo, no bom sentido!) diante das articulações e formações dos grupos políticos para a eleição de 2022.

Os cálculos matemáticos para atingir o quociente eleitoral têm sido um dos mais evidentes nas conversas de casas de veraneio, escritórios políticos e diálogos de ‘cafezinhos’ em locais para reuniões externas.

Tem partido (ou sigla partidária) que a cada semana soma, subtrai, dividi e multiplica o número de votos para obter um resultado eleitoral que chega a ser surreal.

Quem conhece da política, em qualquer parte do país, sabe que quem está no mandato tem mais vantagem de retornar ao ‘assento’ e fica à frente de quem ainda pretende se eleger numa disputa de cargos eletivos.

Em Alagoas, o interessante é que os especialistas eleitorais permanecem fazendo, refazendo e obtendo um resultado de votos (quociente eleitoral) que é até impressionante, já que poucas vagas serão preenchidas por tanta gente que dizem fazer ‘novos eleitos’.

Inclusive, já tem “chapa” alagoana formada que aponta para Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) com a conquista de duas, três e até quatro assentos garantidos.

Na Câmara dos Deputados, o processo de vagas reduz por conta que são nove (9) cadeiras que – sem dúvidas – garante reeleição da maioria dos deputados federais.

Como?

O cálculo eleitoral advindo do quociente eleitoral que coloca tanta gente vitoriosa sem, ao menos, saber da opinião do eleitora nas ruas. É esse eleitor que decide o futuro da política no Brasil.

Afinal, nos bastidores da bendita política acontece de tudo, porém, esquecem de avisar a quem é muito mais importante: o eleitor e o cidadão alagoano.

Esse eleitor que vota. Decide. Escolhe e que define o futuro da política em Alagoas e no Brasil.

Façam seu cálculos de quociente eleitoral, caros especialistas, mas não esqueça de avisar ao povo. Senão, o resultado vai ficar – apenas – nas casas de veraneio, escritórios políticos e diálogos de ‘cafezinhos’ em locais para reuniões externas.

É isto! #VidaQueSegue