O Poder Judiciário alagoano encaminhou projeto de lei criando uma absurda e imoral licença-prêmio de 60 dias para os magistrados. Se aprovada pelos deputados, a mudança terá um impacto orçamentário inicial de R$ 66,6 milhões, segundo estimativa da própria Corte.
O texto prevê que, a cada triênio de trabalho, os magistrados tenham direito a 60 dias de folga, que poderão ser fracionados em dois períodos de 30 dias. Desembargadores e juízes também poderão optar por vender os dias de licença-prêmio acumulados, como já ocorre com as férias anuais de 60 dias.
Não bastassem os inúmeros penduricalhos que fazem crescer a milionária renda de juízes e desembargadores e os 60 dias de férias que aos quais têm direito, se arvoram de donos do dinheiro público a ser repartido imoralmente entre eles.