Não é função ou papel deste espaço, o Blog Kléverson Levy, deixar de divulgar o fato como realmente aconteceu, via bastidores, e de maneira verdadeira após a matéria Em meio ao ‘fogo cruzado’, Kléver Loureiro quer eleição dia 02 e retornar ao TJ-AL.

A frase de George Orwell enfatizando que “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade” nunca será clichê quando os fatos trazem à tona verdades diante de informações plantadas (ou inverdades).

Desde ontem, 27, o Blog Kléverson Levy conversou com algumas pessoas muito próximas do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) e que está no exercício do cargo de governador do Estado, Kléver Rêgo Loureiro, questionando sobre a divulgação da nota oficial que foi enviada pela Secom do Estado de Alagoas.

Após apurar todos os detalhes e informações, mesmo que depois de 24 horas do material enviado à imprensa pela Secretaria de Comunicação, este jornalista conseguiu – de fato – findar sobre o que não saiu da boca do governador em exercício.

A nota oficial em que trazia “o posicionamento do governador Klever Loureiro sobre a judicialização da eleição indireta para governador do Estado” destacando como “Ato inadequado e antidemocrático” não foram ditas – oficialmente – por Kléver Loureiro.

Foi, entretanto, uma nota de divulgação enviada à imprensa no dia de ontem, 27, sem o verdadeiro consentimento ou conhecimento do governador. Vou repetir: pessoas bem próximas, com ligação estreita e familiar a Loureiro, confirmaram ao Blog Kléverson Levy que não foi uma frase do governador em exercício.

Este Blog Kléverson Levy não está duvidando, colocando em ‘xeque’ ou questionando o trabalho profisisonal dos colegas jornalistas da Secom. Porém, por ter sido contestado (e até contrariado) ao tentar entender essa confusão, todavia, expurga a informação correta em respeito aos leitores e colegas de profissão.

“Ato inadequado e antidemocrático” não foram palavras de Kléver Loureiro. Tanto que já escrevi e repito: essa situação, em meio ao ‘fogo cruzado’ na política alagoana, tem causado até insatisfações no Palácio República dos Palmares.

Loureiro quer, apenas, encerrar seus trinta (30) dias de governador em exercício e retomar seu trabalho no TJ-AL. Está nesta missão cumprindo uma papel constitucional e institucional que lhe foi conferido pelo cargo que ocupa no Poder Judicário.

Afinal, o governador não vai entrar no mérito da questão judicial, nem contra a decisão da juíza Maria Ester Fontan Cavalcanti Manso e, muito menos, se envolver nas questões políticas de A ou B.

Dessa forma, Kléver Loureiro cumpre seu papel constitucional e quer manter o Estado Democrático de Direito que é peculiar. Quanto ao fato das eleições indiretas que deveriam (ou deve) acontcer no dia 02 de maio, segunda-feira, é uma outra história que caberá à Justiça alagoana e de Brasília.

Por fim, se não houver eleição para o preenchimento dos cargos de governador e vice-governador na próxima semana, no entanto, o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) e governador em exercício, Kléver Rêgo Loureiro, vai continuar exercendo seu (dele) papel constitucional e institucional.