Até quando os alagoanos terão que assistir essa briga de Poder pela eleição de tampão?

03/05/2022 11h11
Chegou a ser um disputa em nível nacional com holofotes voltados para o estado de Alagoas. Entre os personagens principais, o senador Renan Calheiros (MDB) e o deputado federal Arthur Lira (PP) que traçam os episódios da novela “governador-tampão” em Alagoas. No meio das cenas principais, como coadjuvantes, estão os deputados estaduais alagoanos que representam a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE). Porém, com a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, a eleição indireta para governador de Alagoas permence suspensa por decisão da corte maior no Brasil. A lembrar que todo esse processo de adiamento da eleição se deve ao Partido Socalista Brasileiro, o PSB, comandado pelo prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PSB), após a denúncia de que houve “descumprimento da ordem judicial” por parte da Casa de Tavares Bastos. Sendo assim, o PSB alagoano recorreu ao ministro Luiz Fux que atendeu – imediatamente – o pedido da sigla pessebista. É fato claro, e óbvio, que essa disputa antecedendo a eleição de outubro (a que será democrática e escolhida pleo povo nas urnas) é um briga eleitoral de Poder pelo Poder.
Palácio República dos Palmares / Foto: Internet
A briga entre dois grupos políticos que querem o Palácio República dos Palmares a todo custo. Do lado de Renans (pai e filho), manter um nome Calheirista e continuar o trabalho deixado como “herança” pelo ex-governador Renan Filho. Do outro lado, o de Arthur Lira, que os alagoanos escolham quem merece ser o próximo governador, estendendo esse processo até outubro, e almejando tomar a cadeira de chefe de Executivo do Estado para o candidato do grupo Lirista. Então, Calheiros X Lira = Poder. A vitória é de quem ganhar na Justiça, nas urnas e manter o poderio político 2022. Já o pleito de 2022/01, das eleições indiretas direcionadas ao preenchimento dos cargos de governador e vice-governador do Estado de Alagoas, se tornou um “clima de guerra” eleitoral antecipado e abusivo – politicamnete falando – em Alagoas. Só não esqueçam de avisar ao povo, ao eleitor e a quem vai às urnas deste ano. Por fim, eis um questionamento ávido: até quando os alagoanos terão que assistir essa briga de Poder pela eleição de tampão? E viva a política em Alagoas! #VidaQueSegue