Cristiano Matheus: “Sou perseguido até hoje por pessoas que demiti em Marechal”

Por Redação com GI/AL 14/05/2023 01h01
Cristiano Matheus: “Sou perseguido até hoje por pessoas que demiti em Marechal”

O ex-prefeito de Marechal Cristiano Matheus, fenômeno da TV que virou vencedor nas urnas, fez revelações e confirmou pré-candidatura à Prefeitura de Marechal durante o podcast “Política Sem Off”, do jornalista Wadson Regis. Segundo Matheus, ele levou o modelo de administração de Cícero Almeida para aplicar no município vizinho de Maceió. Enquanto não realiza seu sonho de voltar à prefeitura de Marechal Deodoro, Matheus vai prestando serviços à máquina administrativa de Alagoas.

Se até o ano passado ele atuava na Secretaria de Comunicação, sua área profissional, agora vai tratar de agricultura e pecuária. Ele foi nomeado em março pelo governador Paulo Dantas assessor especial da Secretaria de Agricultura, onde pode demonstrar novos talentos. Sobre sua passagem pela Câmara de Maceió, Matheus, durante podcast, declarou que o Legislativo da capital foi uma escola. “Era composta por uma equipe muito firme”.

"Nunca deixei de ouvir o cidadão e atender as pessoas. Quanto aos servidores, nós somos passageiros, mas o servidor vai ficar”. Declarou também que os problemas que teve na Prefeitura de Marechal foram a partir de amigos, que no caminho, se mostraram verdadeiros inimigos. À época, declara que recebeu conselhos dos mais próximos: “Cristiano, não coloque na prefeitura pessoas que você não irá poder demitir”, relembrou.

"Tirei pessoas no início do meu mandato, que me perseguem até hoje me caluniando e denunciando. Me jogando na plateia da Justiça e da polícia, mas aos poucos, conseguimos comprovar que estávamos com a razão”. Falou que foi inocentado das acusações da Justiça, que o afastou de prefeito em 2016.

Em setembro daquele ano, a Justiça Federal decidiu afastar do cargo o então prefeito de Marechal Deodoro, acusado de cometer irregularidades que causaram prejuízos aos cofres públicos. O pedido de afastamento foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) e acatado pela juíza da 2ª Vara da Justiça Federal, Isabele Carvalho de Oliveira.