Nos bastidores da política, a conversa que ‘rola’ (no linguajar popular) é que o procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, é o favorito para vaga de desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), pelo Quinto Constitucional, que será destinada ao Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL).

Politicamente bem alinhado com o Palácio República dos Palmares e a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), leia-se o deputado-presidente Marcelo Victor (MDB), o PGJ é um grande ‘querido’ no nesse meio que trafega entre Casa de Tavares Bastos e Governo de Alagoas.

Não foi à toa que ontem, 03, Márcio Roberto usou suas redes sociais para fazer o anúncio de que estará na disputa pela vaga do “Quinto Constitucional”, após aposentadoria compulsória do desembargador José Carlos Malta Marques.

“Adianto, por oportuno e necessário, e por assim entender que seria a forma correta de começar essa disputa, que minha primeira ação de campanha foi exatamente solicitar uma audiência com o eminente magistrado, a quem almejo substituir, para lhe fazer conhecer a minha ousada pretensão. E dessa forma o fiz em respeito aos meus princípios e a magnífica pessoa que é o desembargador José Carlos, de quem tenho a sorte de chamar de amigo. Inclusive, aproveito para agradecê-lo publicamente por ter sido tão bem recepcionado, com a fidalguia esperada, o que me incentivou a lhe pedir apoio, não sem antes travarmos um produtivo e cordial diálogo”, escreveu o PGJ.

No entanto, alguém duvida que com a chancela de Marcelo Victor e Paulo Dantas existirá outro nome de ‘peso’ que possa atrapalhar a candidatura de Márcio Roberto? Nada contra o nome do PGJ. Mas a realidade política é primeiro eu, segundo os meus e terceiro os nossos.

Afinal, em Alagoas, a harmonia entre os Poderes é clara e à vista de quem quiser enxergar. Inclusive, o Blog Kléverson Levy já escreveu que Harmonia entre Poderes: não é boa e resulta em prejuízos à população.

todavia, não é democrático em qualquer lugar do mundo que os Poderes Constituídos estejam interligados ou harmonicamente pelos interesses pessoais/institucionais. Executivo, Legislativo e Judiciário devem andar distantes – nas decisões, autuações e atuações – para se obter , dignamente, o estado democrático de direito.

Aliás, os últimos acontecimentos políticos têm mostrado – cada vez mais – que Alagoas dá exemplo de como a política domina nosso “pobre” estado com mãos de ferro.

É isto!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

#VidaQueSegue