Praxe nas administrações públicas, sejam elas municipais ou até do Estado, em que é preciso acontecer para fazer algo pela população. Fato é que bastou – apenas – 24hrs de chuvas torrenciais em Alagoas para mostrar o tamanho do serviços prestados à população na área de infraestrutura de cidades alagoanas.

A falta de planejamento, obras estruturantes, drenagem e tantos outros ajustes – até na malha viária – que são importantes para uma – amena – infraestrutura dos municípios deixaram, de novo!, o sofrimento para os cidadãos do estado.

Foram dezenas de cidades que se amontoaram em lama, lixo e muita água entrando nas residências por falta de uma prestação de serviço que deveria melhorar a vida das pessoas. Porém, só faz piorar quando um temporal chega como nos últimos dias.

Em Alagoas, sabe-se que não é a primeira vez que Estado e municípios se tornam refém dos temporais de inverno. Quem não lembra de 2010, quando o número de mortes chegou a 36 e 1.131 feridos, segundo dados do Governo de Alagoas – à época. A lembrar que as chuvas de 2010 prejudicaram, principalmente, e como sempre sói, os municípios da Zona de Mata, nas bacias do Rio Paraíba do Meio, Mundaú e Jacuípe.

Ano passado, em 2022, neste mesmo período, o temporal também deixou diversos municípios em situação de alerta. Rios e lagoas transbordaram com ruas alagadas, além de rodovias interditadas, e cidades em situação de emergência.

2023 = tudo se repete!

Este ano, o governador Paulo Dantas (MDB) – até a publicação desta matéria – decretou situação de emergência em 29 municípios alagoanos, em decorrência das chuvas que caem no estado com maior intensidade desde a noite de sexta-feira (7).

O número, no entanto, pode até aumentar.

Afinal, as chuvas em Alagoas tem mostrado e demonstrado o tamanho das administrações públicas no estado. Devemos perguntar para onde vai tanto dinheiro público e repasses de verbas que os gestores – dizem – investir nas infraestruturas das cidades e em todo estado de Alagoas. Para onde?

E, claro, os prefeitos alagoanos o que fazem para melhorar a infraestrutura local e garantir que os moradores vivam – urbanamente – bem?

Por fim, ainda tem gestor em Alagoas que posa nas fotos em meio às tragédias do tempo para usar da fragilidade do povo em redes sociais e ser tratado como salvador do desastre causado pelas chuvas. A lembrar de Ceci Rocha (MDB), de Atalaia, que é criticada nas redes sociais por aparecer – midiaticamente – em enchente para dizer que é salvadora da tragédia. Eita, Alagoas que dá exemplo!

É isto!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

#VidaQueSegue

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