Mais uma situação emblemático que ocorre nas dependências do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas (CRF-AL). Na próxima semana, deverá acontecer no Conselho Federal de Farmácia (CFF) a votação do relatório de sindicância instaurado pelo órgão no CRF que apura uma conselheira federal do estado que estaria exigindo que conselheiros votem pela intervenção e afastamento da diretoria eleita recentemente.

Ao Blog Kléverson Levy, a informação repassada é que o processo teve que ser suspenso por determinação de uma liminar expedida pela 3ª Vara da Justiça Federal. Na decisão consta que o CFF havia notificado o CRF/AL sobre o julgamento com apenas três dias de antecedência e não haveria disponibilizado o relatório final da sindicância.

Com isso, a determinação ficou clara quanto à notificação para que o Conselho Regional se “abstivesse de praticar atos que embaraçasse o pleno exercício de defesa dos impetrantes”. O interessante é que a sindicância foi instaurada após denúncia contra o ex-presidente do CRF/AL que pediu afastamento do cargo em outubro de 2022.

“O que foi apurado é que existe por parte da Conselheira Federal por Alagoas o interesse particular de que a intervenção seja aprovada e para isto ela vem pressionando os conselheiros federais que votem a favor do processo. Vale ressaltar que a conselheira federal é presidente da Comissão de Tomada de Contas do CFF e estaria utilizando do cargo para intimidar os conselheiros!, diz a denúncia que chega ao Blog Kléverson Levy.

Segundo informações detalhadas, além de decidirem pelo afastamento do ex-presidente, os atuais diretores se empenharam em resolver todas as pendências administrativas deixadas pelo ex-mandatário e a decisão de afastá-los compromete o funcionamento administrativo do CRF/AL, a prestação de contas e o planejamento para o exercício 2024 que deve ser enviado ao CFF até o fim de outubro.

Já entre os profissionais farmacêuticos, a opinião é que ‘uma intervenção, um ano após denúncias, já sanadas e às vésperas do pleito, vai de encontro aos interesses da categoria e compromete a legitimidade do processo eleitoral’.

O mais interessante é que – justamente – essas denúncias apontam que a intervenção aparenta ser uma decisão totalmente política, já que este ano acontecem eleições dos Conselhos Regionais em todo o Brasil e, além do mais, como é de conhecimento de todos os farmacêuticos alagoanos, a Conselheira Federal é oposição à atual gestão.

Por fim, caso a intervenção seja aprovada, a indicação de quem assumirá a administração do CRF/AL é do CFF, o que se tornou um clima de tensão entre os colaboradores do CRF/AL – que têm desenvolvido suas atividades com a dúvida do que esperar pelos próximos dias.

Será?

É isto!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

#VidaQueSegue