Sem acordo, Educação em AL entra em greve a partir da próxima quinta-feira, 24

22/08/2023 09h09
Sem acordo, Educação em AL entra em greve a partir da próxima quinta-feira, 24
Foto: Sinteal

Não houve acordo com o Governo de Alagoas. A proposta do governador Paulo Dantas (MDB), que enviou à Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) a mensagem de Nº 57/2023 que trata do Projeto de Lei que “Dispõe sobre a revisão dos subsídios e vencimentos dos servidores públicos da Administração Direta, das Autarquias e Fundações Públicas, e adota outras providências”, não foi aceita pela categoria.

Dantas insistiu no reajuste de 5,79%, dividido em duas vezes, com a primeira já programada para setembro e, a outra, prevista para o ano de 2024. Porém, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Izael Ribeiro, reforça que os ‘3% oferecidos pelo governo de Alagoas não é valorização’ e não é um reajuste justo para os profissionais da Educação em Alagoas.

“Tentamos exaustivamente a negociação, avançamos em alguns pontos da pauta, mas o ponto principal, que é o reajuste que atende a todos os educadores com valorização, não veio. Porém, a última proposta foi simplesmente enviada para a Assembleia Legislativa Estadual (ALE), mesmo sem a nossa aceitação. Isso para nós é um aviso de que a negociação está fechada novamente. Então não nos resta alternativa, é greve!”, disse o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro.

Agora, trabalhadoras e trabalhadores da educação da rede estadual de Alagoas deliberaram, na manhã desta segunda-feira (21), entrar em greve. Respeitando as 72hs, como manda a lei, a categoria inicia a greve a partir da próxima quinta-feira, 24 de agosto.

O PL que “dispõe sobre a revisão dos subsídios e vencimentos dos servidores públicos”, todavia, deverá ser apreciado pela Casa de Tavares Bastos nesta terça-feira, 22, em sessão ordinária. No texto, o Governo de Alagoas manteve a proposta apresentada de “3% (três por cento) a partir de 1º de setembro de 2023, tendo como base os valores pagos em agosto de 2023; e 2,79% (dois vírgula setenta e nove por cento) a partir de 1º de janeiro de 2024, tendo como base os valores pagos em dezembro de 2023”.

“A luta por valorização, respeito e reajuste salarial que recupere as perdas e que coloque o salário do/a trabalhador/a da educação do Estado de Alagoas em um nível de dignidade foi iniciada em janeiro. Como reforça Izael, ‘de lá pra cá foram ofícios, reuniões, paralisações, e até uma greve por tempo determinado foram insuficientes para sensibilizar o governador. Chegamos ao limite, agora é greve. Está nas mãos de Paulo Dantas e sua equipe determinar qual o dia que a educação volta a funcionar em Alagoas, 14.95% já!”, disse o Sinteal em matéria publicada no site.

Portanto, o Sinteal – trabalhadoras e trabalhadores da educação em Alagoas – cobra e quer o piso nacional de 14,95%. A Educação em Alagoas entra em greve a partir da próxima quinta-feira, 24.

É isto!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

#VidaQueSegue