Vereadora ‘abre a boca’ para dizer o que a Câmara de Maceió tem em comum com JHC no Caso Braskem

25/08/2023 10h10
Vereadora ‘abre a boca’ para dizer o que a Câmara de Maceió tem em comum com JHC no Caso Braskem
Foto: Felipe Sostenes

De fato, a vereadora Gaby Ronalsa (PV) foi a única na Câmara de Maceió, publicamnete, que levantou a questão que manteve o veto do prefeito João Henrique Caldas, o JHC (PL), ao Projeto de Lei que pretendia destinar metade do valor da indenização recebida pela Prefeitura Maceió no acordo firmado entre Executivo e a mineradora Braskem, no valor de R$ 1,7 bilhão.

A votação na Casa de Mário Guimarães ficou 13 x 3. Secretamente, quem votou a favor de quem?

O PL de autoria do vereador Leonardo Dias (PL), que trata sobre os moradores dos bairros afetados pelo afundamento do solo receberem 50% da indenização paga pela empresa Braskem à Prefeitura de Maceió, foi por água abaixo por interesses claros entre vereança e Prefeitura.

A lembrar que o valor de R$ 1,7 bilhão a ser pago pela mineradora Braskem ao município de Maceió, de forma parcelada, é referente ao afundamento do solo que, desde o ano de 2018, atinge os bairros do Pinheiro, Bebedouro, Mutange, Bom Parto e parte do Farol.

Para Gaby Ronalsa, “na campanha muitos usaram a tragédia para fazer palanque e angariar votos e agora fazem o que o Prefeito quer e votam contra os maceioenses”. A vereadora saiu e defesas dos moradores e criticou a interferência do prfeeiot de Maceió na Câmnara Muniicpal.

“O recebimento da indenização é nada mais justo de 50%, que iria ajudar diversas pessoas que tiveram suas vidas prejudicadas. Como se reerguer, se quem diz estar do lado do povo é contra. Tivemos a oportunidade de derrubar o veto e não conseguimos. Somos 25 vereadores e apenas três votaram contra a manutenção desse veto absurdo. Eu, o vereador Joaozinho e o vereador Zé Márcio Filho. O propositor, vereador Leonardo Dias estava em um velório não conseguiu chegar a tempo e mesmo tendo pedido para adiar a votação, por vontade da Prefeitura, a votação foi mantida e mais uma vez presenciamos descaradamente a interferência do prefeito JHC dentro desta Casa. Não estamos falando somente do valor financeiro, mas de tudo. A saúde mental está abalada e essas pessoas precisam de amparo. Trataram os sonhos e as histórias dos moradores como algo sem importância aos interesses deles e continuam tratando”, lamentou a vereadora Gaby Ronalsa.

Confira no Vídeo abaixo!

Por fim, a vereadora Gaby Ronalsa ‘abriu a boca’ para dizer o que a Câmara de Maceió tem em comum com o prefeito JHC no Caso Braskem: interesses pessoais e políticos para além de R$ 1,7 bilhão a ser pago pela mineradora. Será?

Afinal, começou o pleito eleitoral de 2024. É isto!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

#VidaQueSegue