BRASKEM: Omissão e contradição da Prefeitura de Maceió
Quando o assunto é prefeitura de Maceió e o crime cometido pela Braskem a sequência de absurdos pululam. Agora somos noticiados de que, desde setembro, a defesa civil municipal já tinha conhecimento da movimentação do solo em torno da mina 18.
As informações foram divulgadas pelos jornalistas Malu Gaspar e Johanns Eller, do O Globo, e constam no relatório de número 774 ao qual os jornalistas tiveram acesso com exclusividade.
Mas como aqui tudo pode piorar, a prefeitura e a mineradora omitiram também que houve um aumento na área de risco de colapso e que um novo trecho do bairro do Bom Parto deveria ser incluído na atualização do mapa de risco, o mapa atual é de 2020.
Todas essas informações são de conhecimento da prefeitura de Maceió desde o final de setembro, cerca de dois meses antes da decisão da justiça federal que obrigou a prefeitura de Maceió a informar a população.
O que me parece é que a prefeitura torce e, pior, contribui para que uma catástrofe sem precedentes venha a se concretizar. Sob o argumento de não causar pânico na população, a prefeitura omitiu por cerca de dois meses enquanto encontrava uma forma de comunicar a população sobre os riscos.
Parece brincadeira, a prefeitura brinca com a vida de milhares de seus filhos e sonega informações cruciais.
E agora depois de muita pressão da sociedade em geral e do protesto das ruas, a prefeitura de Maceió solicita uma revisão no acordo firmado com a Braskem.
Se olharmos para além das notícias veremos que a condução que o prefeito vem encabeçando a partir deste crime, é uma verdadeira sucessão de trapalhadas.
Quero aqui afirmar que nos tempos atuais não há mais espaço para amadorismo e a sociedade maceioense já não aguenta viver esse pesadelo.