Espetáculo político em AL tem sido maior que os interesses da população

18/12/2023 11h11
Espetáculo político em AL tem sido maior que os interesses da população

Em pleno final de ano de 2023, após o caso da Mina 18 – Braskem, fato é que nem na desgraça das milhares de famílias que perderam suas moradias, vidas e apagaram suas histórias, o que se percebe – ainda – é uma disputa política irracional de Poder pelo Poder.

Alagoas perdeu muito, nos últimos anos, com uma classe política voltada totalmente para os interesses pessoais, políticos, eleitorais e para se manter nas ‘barbatanas do Poder’. Se perpetuar em cargos, salários e viver às custas do dinheiro público. Sempre assim!

Nas ruas e na opinião dos alagoanos muito se comenta que o espetáculo político em Alagoas tem sido maior que os interesses da população. Afinal, até na hora da tragédia, onde todos deveriam estar unidos, a politicagem envergonha Alagoas com a disputa do Caso Braskem.

Cada vez mais se observa, na opinião do POVO, a clareza dos posicionamentos políticos demonstrando – diariamente – entre Prefeitura de Maceió x Governo do Estado que nada mais é que os interesses dos que estão pensando em 2024.

Alagoas continua sendo o “estado mais pobre entre os pobres”. Pobre diante da pobreza de seu Povo. Pobre de vontade política para se unir em prol de todos. Pobre de políticos. Pobre de representantes. Pobre de lideranças e pobre dos que estão cada vez mais pobres com a classe política alagoana.

Afinal, até quando seremos ‘amarrados’ aos mandatários que – em sua maioria – demonstram que o POVO tem que ser submisso ao que eles acham ser melhor para uma sociedade. Enquanto isso, ficamos a mercê das decisões espúrias que acontecem nos bastidores com benefícios pessoais como resultado satisfatório para a política dos políticos.

Não podemos esquecer que, no Caso Braskem (antiga Sal-gema em Maceió), foram mais de 30 anos aceitando acordos e dinheiro da empresa para campanhas eleitorais, financiando políticos e mantendo uma empresa que destruiu os sonhos de milhares de maceioenses.

E, agora, os envolvidos querem até ser o “pai da misericórdia” para salvar o que já está avançado em desgraça. Outrossim, querem encontrar uma solução (ou acordos) para compensar o que não se corrigiu com a destruição ao longo do tempo.

Por fim, a pergunta que fica é: A CPI da Braskem, no Senado Federal, vai ajudar a quem? Vai servir de consolo para quem perdeu tudo? Ou vai servir de espetáculo político para quem – agora – quer aparecer como salvador da pátria e isentar todo o mal que a Braskem causou na capital de Alagoas?

Quem tem culpa? Quais serão os culpados? Quem vai pagar a conta de vidas perdidas, corações dilacerados e famílias destruídas – financeiramente – e sonhos interrompidos?

Por fim, devemos pensar muito mais nas pessoas. Não em questões políticas e ganhos políticos-eleitorais. Alagoas precisa crescer, politicamente, e dar exemplo de união no momento que exige de todos os políticos serem empáticos. Sem conquistas políticas e eleitorais.

Por aqui, continuamos com o mesmo jornalismo em respeito e a mesma credibilidade conquistada!

#VidaQueSegue