Patrocínio da prefeitura de Maceió: Onde o samba da Beija-Flor é mais importante que a dor causada pela Braskem
O resultado pífio obtido pela Beija-Flor no desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro só não é pior que o drama vivido pelos maceioenses atingidos pela mineração da Braskem e pelos fazedores de cultura da nossa capital.
A farsa do pseudo-investimento que retornaria à capital em forma de turismo e de mídia espontânea vendida pelo prefeito foi desmascarada. A enxurrada de notícias negativas escancarando o patrocínio astronômico tomou conta da mídia nacional, e o pior a beija flor por pouco não foi rebaixada e ficou de fora do desfile das campeãs.
O maior problema em tudo isso é que a Prefeitura de Maceió despejou R$ 8 milhões de dinheiro público na escola de samba carioca, enquanto as nossas agremiações vivem à mingua e lutam para poder botar suas escolas na rua.O prefeito esta sendo devidamente processado por ferir o principio da impessoalidade, pois usou a verba para auto promoção,
E por falar em escola, é preciso reafirmar que o Governo do Estado de Alagoas entregará pelo menos três creches Cria e o prefeito se recusa a assumir a administração dos equipamentos por pura mesquinhez política.
Na gestão JHC falta prioridade com a Educação e a Saúde. Falta sensatez no trato com a coisa pública. Falta sensibilidade. Aliás, faltam muitos atributos necessários para os grandes estadistas.
Cada dia que passa, JHC se mostra cada vez menor. Talvez por isso explique sua obsessão por objetos gigantes.
Essa obsessão, sem dúvida, é como uma espécie de frustação com seu tamanho; e não falo aqui de estatura. Deve haver algo de muito traumático que justifique essa obsessão.
Maceió agoniza. Quase um terço da cidade foi transformada em uma região fantasma. Mais de 50 mil crianças sofrem sem ter seus direitos a educação garantidos pelo poder municipal. Os comerciantes dos mercados públicos vivem o abandono que se revela a cada chuva que cai na capital.
E enquanto isso, JHC brinca de governar e doa a quem doer.