Se havia alguma dúvida que o procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, seria nomeado desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) não foi aqui pelos ares de Alagoas.

Nos bastidores, a classe política e todos sabiam que o PGJ era o nome escolhido pelo governador Paulo Dantas (MDB) para ocupar a vaga no TJ-AL. Tanto que o ato de nomeação foi assinado no Palácio República dos Palmares, entre amigos e amizades, que começou desde Batalha. Será?

Segundo a Assessoria do MPAL, “Márcio Roberto, que será empossado administrativamente no cargo nesta terça-feira (12), na Presidência do Poder Judiciário, deixará o Ministério Público do Estado de Alagoas após 37 anos dedicados à instituição”.

Aliás, com a eleição do novo procurador-geral de Justiça (PGJ), Lean Antônio Ferreira de Araújo, no começo de fevereiro deste ano e diante dos 143 votos por unanimidade, o caminho de Márcio Roberto era certo como o novo desembargador de Alagoas. Já estava tudo combinado, encaminhado e pronto para posse.

Assim como a lista tríplice para a escolha do novo desembargador que serviu – apenas – como um ato oficial para mostrar os três nomes que fizeram parte da votação durante a sessão extraordinária do pleno do TJ-AL. Logo depois, o documento enviado para o governador escolher o novo desembargador já estava marcado com o X de quem ocuparia o assento deixado pelo desembargador José Carlos Malta Marques.

Afinal, qual a novidade sobre a indicação de Márcio Roberto no TJ-AL em 2024? Qual?

Desde o ano passado, o Blog Kléverson Levy escreveu que Márcio Roberto já é um ‘querido’ do Palácio dos Palmares para vaga no TJ-AL. Mostrou que, em Alagoas, a harmonia entre os Poderes é clara e à vista de quem quiser enxergar.

Por fim, o Blog Kléverson Levy apontou – também – que Harmonia entre Poderes: não é boa e resulta em prejuízos à população.

Política é Política!

É isto!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

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