Marielle Franco, vereadora eleita com a quinta maior votação do Rio de Janeiro, para a legislatura de 2017-2020, foi assassinada com seu motorista em 14 de março de 2018. O assassinato se deu em decorrência da atuação da parlamenta, contra a aprovação de um Projeto de Lei que permitia legalizar construções irregulares em terrenos na Zona Oeste do Rio de Janeiro, área de interesse da milícia carioca.

Em em março de 2019, o PM Ronnie Lessa, autor do crime, foi preso e após firmar acordo de delação premiada, denunciou como mandantes, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, seu irmão Chiquinho Brasão, Deputado Federal e o Delegado de Polícia, Rivaldo Barbosa, que na época do crime era chefe da Polícia Civil daquele Estado. No dia 24/03, a Policia Federal prendeu os irmãos Brazão e o Delegado Rivaldo Barbosa, depois de mais de 6 anos da morte da vereadora e do seu motorista.